Cooperativa do leite assume papel no combate a Cochonilha e em favor da pecuária regional

Encontrar alternativa de combate a Cochonilha do Carmim sem causar impactos que inviabilizem a economia de agricultores pecuaristas afetados pela praga em suas propriedades é uma das metas e compromissos assumidos pela Coapecal, Cooperativa Agropecuária do Cariri, com sede em Caturité e responsável pela compra da produção leiteira daquela região, pelo beneficiamento e pela colocação do produto no mercado paraibano, pernambucano e potiguar.

Sobre o problema da Cochonilha do Carmim e soluções viáveis de convivência que permitam continuar a produção em uma das mais importantes bacias leiteiras do estado e da região é que o Domingo Rural deste domingo(07/02) conversou com o representante daquela cooperativa, Marcelino Trovão de Melo(foto), que falou da preocupação da empresa e de sues cooperados em trabalhar formas urgentes para manter a produção da palma forrageira que representa um dos mais importantes suportes forrageiros para a pecuária de toda aquela região.

Marcelino evidenciou a participação da cooperativa em encontros de discussão sobre as práticas e tecnologias apropriadas a serem aplicadas para manter a produção e produtividade da palma na região que já passa a sofrer também com o ataque da cochonilha, praga já identificada nos palmais daquele município e que tem como alternativa urgente o arranquio e queima do produto de todos os campos minados, prática que inviabilizará á médio prazo a economia de cada empreendedor rural. style=mso-spacerun: yes>  “O papel nosso, nós como cooperativa e no município de Caturité onde está existindo o problema esse é o nosso papel e nossa obrigação como representantes dos produtores e queremos, em defesa dos produtores, assumir essa responsabilidade, lógico que tem que ter o apoio dos poderes constituídos prefeitura, estado, mas depende muito mais de ação atitude de nós produtores, o problema é de todos nós produtores e a cooperativa como representante de todos esses produtores tem que assumir essa responsabilidade na coordenação desses trabalhos”, explica Marcelino Ribeiro ao participar do Domingo Rural e falar sobre as ações que estão sendo implementadas no município de Caturité no sentido de conter o avanço da praga da cochonilha nos palmais do município e de lá para outros municípios da região.

Diante das práticas de contenção que já estão em andamento naquele município para evitar devastação semelhante ao que aconteceu na região de Monteiro é que a Coapecal entende ser um problema que deve envolver toda a coletividade, levando aquela empresa cooperada a se envolver no problema na busca de soluções. “É exatamente isso aí, o problema não é daquelas cinco ou seis pessoas que já está com o foco, com o problema da cochonilha na propriedade, isso passa a ser uma questão econômica e o risco em que estamos colocando uma atividade econômica da qual vivemos que é a produção de leite no município, mas aí a questão da solidariedade humana que foi muito bem colocada aqui e essa solidariedade humana através da ajuda economicamente já que para combater o problema é preciso: número um destruir esses dez ou doze hectares que estão contaminados, esse é o primeiro passo para que praga não se prolifere. E esses produtores vão passar três quatro anos dando o que pra seu rebanho? Aí vem a solidariedade dos produtores”, explica Trovão de Melo chamando a atenção de todas as microrregiões produtoras de palma para que se mantenham atentos com relação ao aparecimento da praga em suas unidades produtivas e garante que em prazo reduzido os produtores multiplicarão palmas resistentes a praga.

Aquele empreendedor disse que a Cooperativa buscará parcerias dentro e fora daquela unidade cooperada já que havendo dizimação todo a região sofrerá com a impossibilidade de se produzir e consumir a cultura na dieta animal. “Exatamente, é problema de um todo, mesmo quem não faz parte dela(cooperativa) mas nós vamos arás de contar com todo mundo, esse é o trabalho dessa coordenação que está se unindo em fazer contato com todo mundo que for produtor dentro do município de Caturité que tem que se envolver nisso. Ou a gente faz isso hoje, acaba com a cochonilha ou a cochonilha acaba com a gente”, explica Trovão.

Ele disse entender que os pecuaristas são os principais interessados e portanto os principais agentes de difusões das ações e das tecnologias a serem aplicadas naquela região.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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