Domingo Rural evidencia dinâmica dos Fundos Rotativos Solidários de Animais no Curimataú

A importância da economia solidária entre as famílias agricultoras da região semiárida, em especial das microrregiões Cariri, Seridó e Curimataú foi tema evidenciado no Programa Domingo Rural deste domingo(24/10) via Rádio Serrana de Araruna em conexão com as emissoras parceiras Rádio Cultura de São José do Egito e Rádio Independente do Cariri, tomando como exemplo o trabalho com fundos rotativos solidários de animais que vem sendo feito naquelas microrregiões do Estado da Paraíba.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Durante o Programa deste domingo(24), foi evidenciado como exemplo o fundo rotativo que vem sendo trabalhado no Assentamento Belo Monte, comunidade Caiçarinha de Pedra Lavrada que no último dia 16 comemorou três anos de trabalho compartilhado na criação de ovinos nativos da região numa ação das entidades do Coletivo, Patac, Heifer dentre outras. Festividades aconteceram naquela comunidade e ao mesmo tempo foi feito repasses de animais por famílias já beneficiadas que, após o processo de reprodução do rebanho, repassaram para outras famílias da comunidade que se iniciam no processo de produção ovina solidária e ficam na incumbência de, em anos breves, repassarem filhotes da raça para outras famílias, perpetuando o processo solidário e comunitário que já é referência na região.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Evandro Silva, reside naquela comunidade e é componente da Associação dos Agricultores Familiares da Comunidade Caiçarinha, foi entrevistado no Domingo Rural e falou sobre a dinâmica desenvolvida naquela comunidade rural. Ele comentou que no passado foi desenvolvido um trabalho de compra de ovinos com recursos bancários utilizando raças vindas de outras regiões através da extensão oficial e que os animais não se adaptaram ao clima e condições daquela região, morreram, ofertaram prejuízos e frustrações as famílias que só se resgataram após se integrarem no trabalho do Coletivo Regional Do Cariri, Seridó e Curimataú na dinâmica de estruturar as unidades rurais com tecnologias adaptáveis a região semiárida. “Agora temos efeitos positivos, porque quando a agente fazia projetos pelo banco, tinha aquela dificuldade de pegar e fazer já que com as necessidades logo vendia, pensando que não ia pagar amanhã. Já com essa criação com o pessoal do Pólo/Coletivo/Patac com a criação e compromisso com o repasse aí é o seguinte: a gente tem por obrigação de criar, fazer o repasse pra comunidade e ninguém vende por besteira os animais”, exemplifica aquela liderança da agricultura familiar organizada, assegurando que a solidariedade está cada vez mais visível na forma de desenvolver trabalhos na atividade rural a exemplo da limpa dos roçados, limpa dos barreiros dentre outros.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Outro entrevistado neste domingo(24) foi o agricultor José Maciel, residente na comunidade Caiçara de Pocinhos, que participou das festividades dando o testemunho de um trabalho com fundos rotativos solidários de animais trabalhados na comunidade Caiçara e garante que a prática vem fazendo com que a comunidade envolva as famílias no processo produtivo formando uma cadeia produtiva integrada. “Pra mim é uma grande solução para a área de semiárido Cariri, é muito importante esse trabalho que tem avançado e ajudado os pequenos produtores rurais”, relata o agricultor se reportando aos trabalhados desenvolvidos em Pedra Lavrada e fazendo um comparativo ao que se desenvolve na comunidade em que ele mora e trabalha. “Esse é o mesmo trabalho e como exemplo onde se iniciou esse trabalho com fundo rotativo foi lá em nossa comunidade que é muito importante e começou em 2004”. Explica Maciel ao dialogar com os ouvintes Domingo Rural, informando que a comunidade conseguiu um recurso do Cooperar e fez a opção de gestão num sistema solidário de fundo rotativo. style=mso-spacerun: yes>  “Esse projeto foi um projeto do Cooperar em 2004 em que a gente conseguiu um recurso e compramos cem animais e dividimos com 16 famílias e foi aí que a gente criou o fundo rotativo para beneficiar outras famílias onde hoje já tem mais de 30 famílias beneficiadas”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Ele explicou que as entidades têm estimulado diversas outras formas de fundos rotativos solidários a exemplo das cercas de telas, palma forrageira, dentre outras além das práticas de limpa dos roçados, limpa de barragens e barreiros, construção e recuperação de estradas que se traduzem em importantes moedas que têm contribuído para o desenvolvimento da região de forma comunitária. “O recado que eu deixo é que nós agricultores precisamos nos organizar mais, lutar mais por nossos direitos e trabalhar com os fundos solidários valorizar o que é importante porque o homem do campo tem que está organizado e de mãos dadas”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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