Domingo Rural evidencia importância das podas e adubação verde no melhoramento da produtividade

A importância das podas enquanto instrumento de conservação da vegetação nativa ou ornamental na agricultura regional foi um dos temas trabalhados pela produção do Programa Domingo Rural deste domingo, 27 de junho, espaço em que Domingo Rural mostrou que as podas podem ser executadas tendo em vista uma variedade distinta de objetivos, todos eles direcionados ao melhor desempenho possível a se obter numa planta.

Domingo Rural explicou que as podas são executadas enquanto instrumento de correções no desenvolvimento das plantas, de acordo com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para que se mantenha a planta saudável e com um desempenho adequado às suas características.

Domingo Rural mostrou que existem as podas de produção, a poda de limpeza e a poda de formação explicando cada característica de cada operação além de falar sobre as ferramentas adequadas, para cada tipo de planta ou cultura. “O certo é que fazer a poda nas nossas plantas é muito importante e a gente deve se perguntar: olha, que tipo de trabalho eu estou fazendo? Eu estou fazendo uma poda para a boa produção, eu estou fazendo apenas uma limpeza ou estou fazendo uma poda de formação que é pra conduzir melhor a planta pra que ela fique uma planta mais, muitas vezes até esteticamente mais bem organizada?”, questiona uma das dicas do dia.

Outro tema em evidência destacado no Domingo Rural foi a adubação verde enquanto instrumento melhorador da capacidade de produtividade e recuperador de solo na agricultura regional já que é um processo totalmente natural e que visa a proteção superficial do solo e a melhoria das características químicas dos solos devastados ou em devastação, citando como exemplo inúmeras experiências da agricultura agroecológica acompanhadas pelas entidades da ASA Brasil, Articulação no Semiárido Brasileiro. “Hoje as famílias que trabalham acompanhadas pelas organizações da Articulação do Semiárido Brasileiro e aí nós temos no Rio Grande do Norte o pessoal de diversas organizações, nós temos as entidades da articulação do semiárido do Ceará, do semiárido de Pernambuco, são sindicatos, ONGs, aqui na Paraíba nós temos as organizações da articulação do semiárido da Paraíba, e a adubação verde hoje é acompanhada, trabalhada é aconselhada é feito animação no sentido de que seja feito aí a adubação verde porque é um processo totalmente natural que visa a proteção superficial do solo e a melhoria das características desses solos”, explica Domingo Rural, mostrando que é urgente essas práticas no sentido de manter nossos empobrecidos solos bem protegidos.

Domingo Rural mostrou também que qualquer cultura retira do solo muitos nutrientes, cada uma, em proporções diferentes e que com a utilização da adubação verde, o agricultor consegue evitar o esgotamento do solo, além de conseguir uma significativa melhoria na qualidade do mesmo, alcançando melhores resultados com suas plantações. “Hora, esse pessoal vem a cada dia mais percebendo a importância de se trabalhar a adubação verde e aí essa pessoas estão fazendo o seguinte: olha, nós estivemos na última terça-feira dia 22 na propriedade do José Leal, na comunidade em Lagoa Seca e o que é que nós podemos perceber? O que foi possível perceber? É que o Zé Leal tem uma cerca de 500 metros de Gliricídea. Mas olhas só. Primeiro a gliricídea(foto) já passou a ser utilizada como estaca de qualidade, em seguida o que acontece é que esse agricultor passou a ter vegetação, ele vai lá e corta aqueles galhos quando eles estão em determinada idade e pega aqueles molhos grandes e leva pra botar no meio da agricultura, no plantio de laranja que é consorciado com umbu-cajá, que é misturado com girassol, que é misturado com caju, que é misturado com tantas outras culturas, que tem plantio de feijão, então resultado ele vai lá e distribui esse material lá. Quando chove aí a terra vai se molhar a partir daquelas plantas que estão distribuídas. Primeiro aquelas plantas vão absorver muita água e aquela água vai ser solta de vagarzinho no solo. Daí o que é que a gente percebe? Aquelas culturas, aqueles restos de galhos de folhas começam sofrer decomposições e ele sofre transformações químicas de materiais que passam para o solo, do solo passam para a planta, da planta passam para os frutos e dos frutos passam pra nós quando nos alimentamos. Isso é qualidade da produção e isso é adubação verde”, ilustra o comunicador rural Antônio Tavares, produtor e apresentador do Programa Domingo Rural, ao contatar com seus ouvintes.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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