Embrapa apresenta abacaxi resistente à fusariose em Dia de Campo

Com o objetivo de divulgar as características do abacaxi Imperial, resistente à principal doença da cultura, a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas – BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza na manhã da próxima quinta-feira(12), em Coração de Maria (BA), um dia-de-campo sobre a variedade.

A informação foi repassada pela assessora de comunicação daquela unidade, Léa Cunha, justificando que o evento é organizado pelo pesquisador José Renato dos Santos Cabral e acontece na Fazenda Santo Antônio, no distrito de Camboatá, onde uma Unidade de Observação do Imperial está instalada desde abril de 2007. “O dia-de-campo é destinado a técnicos e produtores do município, que já foi o maior produtor de abacaxi do Brasil até a metade da década de 70”, revela a jornalista, acrescentando que no passado a área contava com cerca de 3.000 hectares e uma produção de 42,5 milhões de frutos, a abacaxicultura proporcionava empregos diretos para, aproximadamente, três mil famílias e que hoje, existem apenas cerca de 300 hectares plantados com destaque para a cidade de Itaberaba, com cerca de 1.500 produtores e área cultivada em torno de 3.500 hectares, gerando em torno de seis mil empregos diretos e indiretos e uma receita de R$60 milhões ao ano.

Léa Cunha informou que a cultivar Imperial foi desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical durante 20 anos e recomendada em 2003 e dentre suas características, destaca-se a ausência de espinhos nas folhas, o que facilita a colheita e o armazenamento dos frutos. “De casca de cor amarela na maturação, o Imperial pesa em torno de 1,6 kg (incluindo a coroa). Sua polpa é amarela, com elevado teor de açúcares, acidez moderada (em torno de 6,5 % de ácido cítrico) e excelente sabor”, complementa.

Ao contatar com Stúdio Rural, Léa evidenciou que a elevada incidência da fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium subglutinans que pode gerar perdas superiores a 80% da produção, foi um dos motivos que provocaram a decadência da abacaxicultura e o empobrecimento significativo do município. Ela acrescentou que o controle da fusariose requer a integração de práticas culturais e a aplicação de defensivos químicos.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

Compartilhe se gostou

Deixe seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos marcados como (obrigatório) devem ser preenchidos.

Newsletter

Através da nossa newsletter você ficar informado, o informativo do estudo rural já conta com mais de 20 mil inscritos, faça parte você também.

Back to Top