A Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas – BA), realizará dois dias-de-campo sobre a cultura da mandioca com eventos destinados a agricultores e a sociedade em geral, num trabalho desenvolvido por pesquisadores daquela casa de pesquisas.

Segundo a assessora de comunicação daquela unidade de pesquisas, Jornalista Léa Cunha, um dos eventos acontecerá na próxima quinta-feira(26), tendo como participantes 30 associados da União de Produtores de Conceição da Feira (BA) e na sexta-feira dia 27, será a vez de 30 alunos da Escola Agrotécnica Federal de Catu (BA).

As palestras, segundo Léa, serão ministradas pelos pesquisadores Joselito Motta, que vai abordar o agronegócio da mandioca (usos múltiplos na alimentação humana e animal) e o uso da mandioca na alimentação animal (raspa, feno e silagem), e Mauto Diniz, que vai falar sobre o uso da manipueira na alimentação do gado. “A manipueira é o líquido tóxico originado no processo de prensagem da massa de raízes de mandioca. Quando eliminada da casa de farinha, num barreiro ou a céu aberto, em grande quantidade e de forma concentrada, torna-se um resíduo poluente, devido à elevada carga de matéria orgânica e de ácido cianídrico”, explica Cunha ao contatar com a equipe Stúdio Rural, acrescentando que, segundo o pesquisador Mauto Diniz, vários transtornos são causados, como forte odor, favorecimento da proliferação de moscas e outros insetos, risco de intoxicação dos animais e de contaminação da água de cisternas, num raio de 100 metros.

Os eventos, informou Léa Cunha, acontecem no auditório do Centro de Tecnologia em Mandioca da Embrapa, constituído por casa de farinha, fecularia e áreas de panificação e de captação de manipueira, acrescentando que o CTM ocupa uma área de aproximadamente 524 m² e conta com equipamentos e estruturas apropriados aos novos padrões de exigências sanitárias.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural