Emissoras parceiras evidenciam Biodigestor como importante suporte na agricultura familiar

Tecnologias adaptáveis ao desenvolvimento da agricultura familiar em todo o semiárido brasileiro tem sido referência de discussões do Programa Domingo Rural através das emissoras parceiras, Rádio Serrana de Araruna, Rádio Cultura de São José do Egito e Rádio Independente do Cariri, enquanto suporte importante para criar as condições produtivas numa lógica de mais inclusão social no modelo de economia que, pelas limitações climáticas dentre outras, convém ser feita desenvolvida na lógica de economia solidária.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Neste domingo dia 31 de outubro, Domingo Rural continuou evidenciando a importância do Biodigestor enquanto equipamento destinado à produção de biogás, gás de cozinha, técnica capaz de produzir o gás através da transformação de resíduos e detritos orgânicos e que em nossa região tem tido como referência o esterco fresco da criação bovina.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Domingo Rural falou sobre o Biodigestor mostrando que a tecnologia vem e pode equilibrar o orçamento das famílias rurais já que a lógica da produção se dar a partir de fatores estruturantes a exemplo do suporte hídrico através da cisterna de placas, cisterna calçadão dentre outras, preservação das sementes para a agricultura através dos bancos familiares e comunitários de sementes, intercâmbios destes conhecimentos, capacitação e prática em suporte forrageiro destinado ao alimento das criações que por sua vez geram carne, leite e seus derivados, esterco para o melhoramento dos solos e agora a utilização desses estercos para a geração do biogás e em seguida a utilização desses resíduos na agricultura dentre outras. “É um produto barato, eficiente e de fácil construção e nós aqui estamos sempre falando sobre os trabalhos acerca da sustentabilidade e recentemente aqui nós conversamos com a dona Socorro lá da comunidade Lajedo do Timbaúba(Clique e leia), inclusive visitamos dona Socorro e Antônio Bento em Lajedo do Timbaúba essa semana, nós falamos recentemente sobre o biodigestor do Chico Cassimiro, lá de Pedra Lavrada(Clique e leia), e, olhas, o biodigestor é um equipamento que funciona bem, você tem aí o seu fogão sendo alimentado pelo gás gerado a partir do esterco dos animais tipo vacas, bodes, de cabras, isso é importante”, comentou o jornalista apresentador do Programa, Antônio Tavares, mostrando ser uma tecnologia construído de alvenaria, pelo próprio produtor rural e que passa a gerar renda de forma direta e indireta na unidade rural.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Entrevistado no Domingo Rural deste domingo(31), o assessor técnico do Patac, José Afonso Bezerra Matos, falou sobre as técnicas utilizadas e sobre o trabalho que vem sendo feito pelas organizações do Coletivo Regional para que seja feito a adoção da tecnologia por parte das famílias agricultoras mobilizadas pelas entidades parceiras. “É funcional e está ao alcance do agricultor dessa forma que a gente está fazendo agora que é a utilização da caixa de três mil litros a gente tem conseguido chegar ao alcance do pequeno agricultor”, explica Afonso em contato com os ouvintes das emissoras parceiras e disse que um dos pontos mais importantes é a família conhecer outra família que já com o biodigestor em funcionamento para que vejam todos os detalhes de construção associados aos custos que são possíveis á realidade da agricultura familiar regional.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Domingo Rural, ao dialogar com José Afonso, mostrou que o biodigestor produz o biogás pela fermentação dos dejetos animais evidenciando que os mais comuns são, em geral, carregados todos os dias, após a descarga do material já utilizado e transformado em um excelente adubo orgânico, que passa a ser utilizado nas lavouras.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Ao contatar com Domingo Rural Afonso orientou a escavação de um buraco redondo de 1,80 metros de profundidade por 2,30 metros de largura onde será feito uma caixa de cimento a partir de placas que receberá os dejetos animais. “Então depois é que vem a câmara de gás que é feito de uma caixa de fibra adaptada pra que ela venha a receber o gás produzido pelos estercos”, explica Afonso comparando o tanque a uma cisterninha que receberá uma caixa ao contrário que exercerá o papel de câmara de gás. “A boca da caixa de três mil litros ela tem 2,5 metros de diâmetro e aí você vai fazer a caixa de cimento mais larga um pouquinho, com 2,10 de diâmetro para que a caixa entre com um pouco de folgas e não venha prender nas paredes, Então ela(caixa) é flutuante, ela tem um pino no meio com um cano que faz ela flutuar já que quando está cheia de gás ela vai flutuar e você diz: êita, a caixa está lá em cima, é porque está cheia com gás, quando você começa utilizar o fogão ela vai baixando de acordo com o que você vai usando. E é colocado em cima da caixa areia onde a gente faz uma adaptação para colocar a areia que é quem dar a pressão do gás chegar até o fogão”, explica o técnico.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Com relação a quantidade de material a ser utilizado ele disse ser importante a família ter aproximadamente três vacas que, presas no curral durante a noite, produzirá cerca de duas latas de fezes que serão colhias, misturas em duas latas de água e colocada numa caixa de carga, mexe e em seguida abre para que o produto se dirija ao tanque biodigestor e a pressão empurre resíduos já utilizados para a parte de fora do tanque principal.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Sobre a distância mais apropriada entre a caixa biodigestora e a cozinha para o processo de encanação do gás que será canalizado, Afonso informou que o mais importante é o processo de vedação da conexão a exemplo do peso da caixa Câmara e os canos que, além de vazamentos, nem deve conter água ao longo da encanação conectada.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Afonso falou sobre o trabalho que vem sendo feito na região do Coletivo onde a forma de construção do biodigestor vem sendo feito a partir de fundos rotativos com pagamentos parcelados ao preço aproximado de um bujão de gás e num preço de aproximadamente R$ 1.500,00 reais. Ele aconselha que toda família visite uma experiência já existe na região já que trata-se de uma tecnologia possível a toda família organizada. “A família que tem um biodigestor em casa ela está fazendo um bem ao seu próprio bolso já que você não vai comprar mais botijão de gás, fazendo um bem ao meio ambiente já que você está deixando de liberar gás para a camada de ozônio como também você está preservando suas matas já que você não precisa mais queimar lenha pra cozinhar seu feijão, é o recado que eu deixo, quem tem um biodigestor está fazendo um pra natureza”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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