Entidades do Território da Borborema reivindicam ações do MDA e governo paraibano

Nequinho2008aaA coordenação do Fórum do Desenvolvimento da Borborema está reivindicando ações por parte do MDA, Ministério do Desenvolvimento Agrário e da SEDAP, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca, em torno do Banco Mãe de Sementes, equipamentos de moto-enciladeira, caminhão de apoio para a comercialização das feiras agropecuárias dentre outras que a cerca de cinco anos foram desenvolvidas junto aos órgãos de governo sem que nenhuma ação tenha sido organizada até o momento.

No último dia 25 foi entregue um documento de advertência ao delegado do desenvolviento agrário, Marenilson Batista e ao secretário paraibano da agricultura, Francisco de Assis Quintans, já que desde o ano de 2005 as entidades de agricultores haviam discutido com as entidades de governo a compra de equipamentos e as ações estruturadoras sem que as ações tenham sido finalizadas.

Segundo o coordenador do Fórum do Território da Borborema, Manoel Antônio de Oliveira, Nequinho, desde o ano de 2005 e 2006 os projetos negociados com as instâncias de governo não tiveram prosseguimento em sua execução, citando como exemplo o caminhão para apoio a comercialização dos produtos agroecológicos dos agricultores familiares do compartimento da Borborema, o Banco Mãe de Sementes dentre outros. “O Banco Mãe de Sementes ficou agora parado quase um ano por conta de problema mal dirigido e a Caixa(Econômica) parou, agora é que continua novamente. O Caminhão que é para a comercialização, desde 2005 que foi aprovado esse projeto e agora é que estão dando promessas que vai sair esse Caminhão e, as outras questões é as máquinas enciladeiras, me parece oito máquinas enciladeiras, pra atender a necessidade dos produtores aqui do Curimatau e do Cariri e essas máquinas enciladeiras não saíram ainda”, relata Nequinho, justificando que as famílias de agricultores já estão no prejuízo porque deixaram de fazer o processo de armazenamento da ração.

Nequinho falou da importância do Caminhão para a agricultura familiar local que tem oito feiras espalhadas pela microrregião da Borborema, fruto das experiências dos agricultores e agricultoras envolvidas em capacitações diversas. “O caminhão é um dos nossos projetos que é para apoiar a comercialização das feiras agroecológicas, temos feiras em oito municípios, Campina Grande temos duas, uma no Catolé e outra no Museu do Algodão; umas em Lagoa Seca; temos outra em Solânea; temos outra em Massaranduba; outra em Esperança e outra em outra em Alagoa Nova”, contabiliza a liderança, lembrando que todas serão servida pelo Caminhão.

Nequinho diz que o movimento objetiva usar estratégias políticas eficientes para fazer com que as autoridades se sensibilizem em atender o pleito das entidades de agricultores familiares da microrregião. “O recado está dado. Nós estamos entregando este documento, é um alerta pra eles. Se nós não tivermos resultados então nós vamos levar os trabalhadores para discutir essa questão lá na secretaria”, alertou.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

 

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