Lagoa de Roça sediará Marcha pela vida das mulheres e pela agroecologia edição 2018

SR190218aA cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano, vai sediar a IX Marcha Pela Vida das Mulheres e Pela Agroecologia, edição 2018, em evento que acontecerá no próximo dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher e contará com mulheres agricultoras, representações de entidades de municípios diversos e de apoiadores e apoiadoras da luta contra a violência e a busca da paz.

O tema foi evidenciado no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo deste final de semana justificando que o evento é tido como espaço de afirmação da mulher camponesa com denúncias de todas as formas de violência contra a mulher e já aconteceu, sempre com participação de milhares de pessoas, nas cidades de Remígio (2010), Queimadas (2011), Esperança (2012), Solânea (2013), Massaranduba (2014), Lagoa Seca (2015), Areial(2016), em Alagoa Nova(2017) e neste ano acontecerá no município de São Sebastião de Lagoa de Roça, componente do Polo Sindical da Borborema. “As mulheres agricultoras têm vindo pra marcha trazendo sua alegria, seus desejos, fazendo da marcha a expressão mais forte da luta das mulheres camponesas aqui do Território da Borborema”, explica a componente do Polo Sindical da Borborema, coletivo de entidades parceiras na organização do evento, Roselita Vitor de Albuquerque, dizendo ser verdadeira felicidade em perceber que a agroecologia está fazendo com que as mulheres se sintam cada vez mais fortes e visíveis, tendo orgulho de sua identidade de agricultora. “Agora é intensificar o que a gente já faz com nossa luta e nosso trabalho e dizer mais uma vez que a agroecologia, de fato, é o modelo de desenvolvimento que nós queremos para o mundo e vida das mulheres”, explica aquela liderança em entrevista no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

Angineide Pereira de Macedo é mulher agricultora e liderança no município de Queimadas e, ao participar do Programa, disse que a marcha representa muito para a mulher camponesa que que resiste e dar exemplo de organização e luta para as mulheres do campo e das cidades de que um novo mundo é possível na vida da família a partir da mulher tida como parte importante na organização do coletivo familiar. “Temos tido muitas vitórias com superação de muitos obstáculos colocados em nossos caminhos e sempre que chagamos ao final de cada marcha a gente percebe a grandeza que tem esse movimento. E na participação das mulheres de Queimadas a gente ver muitas mulheres que foram vítimas de violências fortes pelos seus companheiros e, as vésperas da marcha, dizem assim: eu quero ir pra marcha também, então eu sinto que aquela mulher se libertou”, explica Angineide que é atuante na vida da agricultura familiar via Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Queimadas e coordenadora do Coletivo Ana Alice de Combate a Violência contra a Mulher, entidade de atuação naquela municipalidade e região.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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