Motoensiladeira proporciona início de trabalho com suporte forrageiro em Ouro Velho

Depois da extinção quase que completa da palma forrageira vitimada pela praga da Cochonilha do Carmim a alternativa mais atual é o uso das motoensiladeiras no processo da construção de silos e fenação utilizados para fortalecer a pecuária e ao mesmo tempo como instrumento de capacitação para uma nova cultura de se organizar as pequenas criações na agricultura e pecuária familiar.

A justificativa é do secretário de agricultura do município de Ouro Velho, Londinaldo de Oliveira Sousa, que ao falar aos ouvintes dos Programas e Emissoras parceiras de Stúdio Rural falou sobre o trabalho que está sendo feito junto ás famílias agricultoras daquele município, ação que está sendo possível graças a motoensiladeira comprada com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceira com o executivo de Ouro Velho. “Depois de o município ter recebido os equipamentos a gente vem disseminando junto aos produtores essa questão do desenvolvimento da silagem que a gente já começou a fazer desde o ano passado mesmo sem ter o equipamento, alguns agricultores fizeram e está se divulgando e acredito que a gente vai desenvolver bem essa questão”, argumenta aquele secretário.

Ele disse que este ano de 2009 promete muito já que o inverno está normal e a capacidade da produção da ração em alta o que possibilitará fazer um trabalho na parceria entre aquela secretaria municipal em parceria com a Emater local. “A gente está com uma expectativa boa porque a gente começou o inverno um pouco variado chovendo por regiões, mas em seguida a gente já está tendo de forma unificada e as chuvas continuam regulares”.

Londinaldo disse que está sendo feito um trabalho para que os agricultores desenvolvam ações com o plantio do sorgo já que a cultura do milho é sempre destinada ao alimento da família, sendo difícil convencer os produtores da importância do milho na composição da ração para o rebanho, melhorando a capacidade produtiva de carne e leite nas criações caprinas e bovinas e ao mesmo tempo evitando que os rebanhos fiquem gordos nas épocas de inverno e se tenha perdas nas épocas de verão. “A gente trabalha um processo educativo, a gente procura mostrar e disseminar a esse produtor essa nova modalidade de arraçoamento de animais que serve para todo o ano, quer dizer, o produtor á medida que vai absorvendo essa nova tecnologia ele vai retransmitindo aos novos produtores da região da gente e a gente tem notado isso, hoje a gente já tem novos adeptos a questão da silagem”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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