Pecuarista investe na aplicação de tecnologias e aumenta capacidade produtiva em Caturité

Produzir de forma sustentável com olho no equilíbrio entre custo, benefício e qualidade de vida dos trabalhadores essa é a dinâmica utilizada pelo pecuarista proprietário da fazenda Bodopitá, Antônio Dimas Cabral, que no último dia 10 recebeu nossa equipe para falar sobre adesão e aplicação das novas tecnologias e sobre os resultados alcançados a partir da adesão de conhecimentos e tecnologias aplicadas na unidade rural que fica localizada na comunidade Bodopitá, município de Caturité, Cariri Oriental paraibano.

style=mso-bidi-font-family: arial=>Cabral explicou que o mais importante no morador do semiárido é o conjunto das experiências vivenciadas, que ao longo dos anos, somados as experiências trabalhadas por nossas gerações passadas, denotam as ações que devem ser executadas para o processo de convivência com a realidade semiárida. “Nesse Cariri o que me ensinou nesses últimos dois anos de seca é que você tem que trabalhar com aquilo que você tenha aptidão e nossa aptidão é palma, então acho que a gente tem que desenvolver tecnologias, tem que desenvolver tudo sobre palma: iniciar o plantio, como plantar, como manter, então eu acho que nossa grande arma é palma, e procurar dentro disso aí as alternativas que feche uma dieta com palma já que palma só não dá bons resultados, mas se a gente tiver alternativas: silagem, fenação e aproveitar os anos bons que a gente tem de inverno pra investir nisso aí, eu acho que a gente supera. Eu acho que a gente tem muito sol, apesar de pouca chuva, mas tudo que o pessoal no sul gostaria de ter que é esse solão que a gente tem, se a gente aproveitar os dias que a gente tem com água, provavelmente a gente tem boa agricultura e boa pecuária”, explica ao dialogar com nossa equipe e nosso público ouvinte.

style=mso-bidi-font-family: arial=>Na área de alimentação no curral, Dimas desenvolveu um sistema de distribuição de água num sistema semelhante ao de irrigação para arejar o ambiente e desestressar as vacas em lactação e garante que o investimento se converteu em produtividade de leite já que as vacas aumentaram sua capacidade de produção. “Isso faz parte do processo de produção, então você tem que ter style=mso-spacerun: yes=> as armas que não custam caro e, por exemplo: se você chegar nesse Cariri perto de meio dia, uma hora da tarde você vai ver que diante da temperatura o estresse térmico é muito grande, então são coisas baratas que você pulveriza um pouquinho, molha um pouquinho o animal e o animal te paga isso aí nesse aumento de leite”, explica justificando a aplicação da nova tecnologia.

style=mso-bidi-font-family: arial=>Ao dialogar com nosso público ouvinte, Cabral classificou como sendo um privilegia em estar numa propriedade assentada às margens do rio Bodocongó e garante que está sabendo tirar bons proveitos desse fator favorável. “Eu falei pra você no início que eu sou um privilegiado, nem todas as pessoas têm esse privilégio nós temos aqui, essa beira de rio, e, também, nem todas as pessoas aproveitam essa beira de rio, então meu aproveitamento na irrigação é produzir tanto silagem como feno, então a gente tem que buscar um maquinário, a gente tem desenvolver processos que dê facilidade e produtividade àquilo que a gente quer”, explica ao caminhar com nossa equipe pela fazenda expondo o conjunto dos equipamentos destinados ao processo de colheita e elaboração da fenação, da silagem, distribuição de insumos nos plantios de palma e capins diversos com práticas que tem, segundo ele, acelerado a capacidade de produção que desemboca na produtividade. style=mso-spacerun: yes=> “Hoje nós vendemos aqui uma média de 300, 400 fardos de feno, semanalmente, o pessoal vizinho, e é isso que eu gostaria também de fazer uma parceria com o pessoal que não tenha essa capacidade de produzir feno e produzir feno numa num preço que pudesse ajudar no fechamento da dieta com palma que é o que o pessoal tem essa deficiência de fechar a dieta com essa fibra que constitui o feno”, explica dizendo estar conseguindo uma ampla e excedente produção de capim das variedades tifton 68, o 85(Cynodon spp.) e o capim Mombaça style=FONT-FAMILY: 9pt= font-size:= #333333;= color:= white;= background:= ?arial?,?sans-serif?;=> ( style=FONT-FAMILY: ?arial?,?sans-serif?=>Panicum maximum cv. Mombaça 0px= -webkit-text-stroke-width:= 0px;= word-spacing:= none;=>) style=mso-bidi-font-family: arial=> que alimentam o rebanho e contribuem com esse novo mercado naquela região. Ele explicou que o tifton destina-se ao processo de fenação e o mombaça para a construção e elaboração da silagem.

style=mso-bidi-font-family: arial=>Durante a entrevista, aquele empreendedor falou sobre o trato com as bezerras e bezerros recém-nascidos a partir de processos de tratos desde os primeiros dias de vidas e tratamentos dados nas diversas fazes de crescimento com ação inicial que vai da separação do recém-nascido da vaca mãe até o processo preparatório para a reprodução dentro de uma dinâmica de manuseio; e, de forma entusiasmada falou sobre as novas tecnologias no plantio e tratos culturais da palma-doce-miuda que vem sendo trabalhada naquela unidade rural com ampla capacidade de produção, produtividade e na eficiente forma de distribuição na composição da alimentação do rebanho e garante que, na agricultura, o tempo é remédio para o processo de aprendizado e prática na aplicação de tecnologia e conhecimentos. style=mso-spacerun: yes=> “É que temos aquelas fases, eu pequei quando deixei de produzir palma achando que era um privilegiado e poderia viver sem palma, mas cheguei a conclusão que esse privilégio, com esses mais de dois anos de soca me mostrou que eu não tinha tanto privilégio pra suportar essa seca. Se eu tivesse palma como eu estou tendo agora e, é tarde, mas está em tempo ainda de recuperar isso aí, então eu acho que mesmo que seja um privilegiado, se você tiver no Cariri, você só é um privilegiado se você tiver um banco de palma bem dimensionado para aquilo que você quer criar, que você quer produzir”, orienta Dimas Cabral ao dialogar com a equipe Stúdio Rural e transferir conhecimentos através da Rádio Serrana de Araruna e suas emissoras parceiras finalizando que, no plantel, mesmo diante da seca, está com cerca de 100 animais em lactação com uma produção de mais de 1500 litros de leite diariamente.

style=mso-bidi-font-family: arial=>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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