Objetivando oferecer alternativas para o processo de diversificação na agricultura familiar do semiárido, a Embrapa Algodão Campina Grande vem, ao longo de anos, trabalhando o processo de pesquisas do algodão numa dinâmica de produção agroecológica com a diversidade de cultivos e adoção de variedades alimentares da agricultura familiar e de variedades trabalhadas pela Embrapa.

Um dos campos de produção e pesquisas é a Unidade de Referência Tecnológica da Cultura do Algodão Orgânico e de Culturas Alimentares no Assentamento Margarida Maria Alves, no município de Juarez Távora, Agreste paraibano, onde foi iniciado o plantio do algodão no início desta semana com conclusão do trabalho nesta quarta-feira(10).

Conforme o pesquisador da Embrapa Algodão, Marenilson Batista, trata-se de um trabalho sequenciado na dinâmica participativa em parceria com as famílias através da Associação dos Agricultores e Agricultoras do Assentamento Margarida Maria Alves, contando todo o processo de acompanhamento da pesquisa embrapiana e certificação orgânica participativa através da Rede Borborema de Agroecologia com participação das famílias agricultoras de assentamentos rurais de Remígio e Juarez Távora. “A Rede Borborema de Agroecologia é uma associação dos agricultores para certificação orgânica da propriedade, sendo referência na Paraíba e que gera autonomia”, explica ao dialogar com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural