A meta de produção da rede de viveiros do Pólo da Borborema está pronta para ser distribuída dentro da dinâmica do Projeto Agroecologia da Borborema que tem patrocínio da Petrobrás através do Programa Petrobrás Ambiental com gestão e mobilização das entidades do Pólo assessoradas pela ONG AS-PTA.

Segundo o agrônomo da AS-PTA, Emanoel Dias(foto), o trabalho vem sendo desenvolvido pela rede de viveiros da Borborema composta em diversos municípios do Brejo, Agreste e Curimataú da Paraíba e tem a meta de produzir, distribuir e acompanhar o trabalho de plantio nas unidades rurais numa dinâmica de estruturação das unidades familiares rurais. “Nós estamos já praticamente com a meta de produção cumprida nesses viveiros de mudas onde todos os viveiros da rede de viveiros da Borborema tiveram todo um esforço de produção, sobretudo para aquelas mudas de ciclo mais curto que já vem num período de produção desde novembro do ano passado, outras agora desse ciclo mais curto já estão terminando já o plantio da sementeira até a repicagem e está todo mundo agora na expectativa da chuva, então aqui na região da Borborema como já é tradição para os agricultores que agora no mês de março as chuvas estão chegando e nós estamos aqui na perspectiva de encaminhamento dessas mudas pra comunidade. Só que nós estamos organizados já, inclusive vamos ter uma reunião na próxima semana com lideranças desses sindicatos pra planejar a saída das mudas desses viveiros pra que cheguem nas comunidades. Então a meta é que cada município traga seu plano e trazer um plano dialogando com as ações que acontecem naquele município”, exemplifica Dias, detalhando que são agricultores que planejam ter um bosque, uns que querem fazer plantio de cercas-vivas, outros que querem fazer um pomar, outros que estão apenas querendo plantar mudas no quintal e que tudo está sendo discutido com os municípios dentro da dinâmica de trabalho para que com a chegada das chuvas tudo seja desenvolvido em tempo adequado.

Ao dialogar no Programa Domingo Rural e Universo Rural, aquele agrônomo falou que, com o trabalho que vem sendo desenvolvido, essas culturas serão mais produtivas e diz acreditar que o ano será um ano com melhores condições de chuva baseado nas experiências dos agricultores e das observações anunciadas pelos centros de pesquisas, mesmo lembrando que com os desequilíbrios provocados no meio ambiente, muitas coisas vêm mudando no comportamento do tempo e espaço climático e lembrou que as ações estruturadoras desenvolvidas pelas entidades nas unidades rurais facilitará um processo de convivência e adaptação dessas culturas no meio rural. “As ações aqui desenvolvidas tanto pelo Pólo junto com as organizações dos agricultores e assessoradas pela AS-PTA a gente acredita muito nessa interação, então a gente acredita que a junção de forças de equilíbrio do tema é importante para a sustentabilidade das famílias, então a cisterna calçadão ela chega na perspectiva da produção de alimento, na questão da produção diversificada, então essas mudas elas vão ter um encaminhamento pra cisternas calçadão também onde lá eles vão ter inclusive água suficiente de produção pra durante o ano serem regadas e continuarem suas vidas, mas também a gente já fez no final do ano passado e início desse ano também algumas reuniões nas comunidades pra planejar com as famílias os locais que seriam colocadas essas mudas”, complementa aquele assessor.

“Os agricultores, as agricultoras que compõem aqui o Pólo da Borborema que procurem os sindicatos, procurem suas organizações pra que a gente possa, de uma forma tranqüila, de uma forma rápida, também, encaminhar essas mudas para os seus sistemas de produção e é bom a gente também informar que são mudas da agricultora familiar, não são vendidas, são trocadas entre eles mesmo e isso é de doação e são mudas para implementar esses sistemas”.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural