Projeto da Faepa é alternativa de geração de renda para o produtor rural
O cultivo de palma no semi-árido surge como alternativa de renda e emprego para o Nordeste. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, informação compartilhada com a equipe Stúdio Rural pela assessora de comunicação do Sistema Faepa/Senar-PB, Eudete Petelinkar, acrescentando que a entidade implantou, em 2004, o projeto Palmas para o Semi-árido e que desde então, já foram instaladas 19 unidades de produção de palma, duas delas destinadas à produção de frutos da palma (o chamado figo da Índia). Com manejo correto da lavoura, a experiência apresentou produtividade sete vezes maior em relação às áreas cultivadas anteriormente, informou Eudete.
O projeto, segundo ela, toma emprestada a tecnologia mexicana na produção da palma, lembrando que em 2004, representantes da entidades participaram do V Congresso Internacional de Palma e Cochonilha no México, intercâmbio que estimulou o investimento na implantação das unidades de cultivo.
Ela informou que a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vem fazendo experiências de substituição do farelo de milho por farelo de palma na ração de frango e de suínos na proporção de 12% de farelo de palma na ração de frango de corte e 27% na ração de ruminantes.
Petelinkar, informou ainda que para difundir a tecnologia na produção da palma, a Faepa vai realizar em outubro o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, em João Pessoa, na Paraíba e que de acordo com Mário Borba, que também preside a Comissão Nacional de Assuntos do Nordeste da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o evento mostrará os múltiplos usos da palma, que pode ser utilizada na fabricação de ração animal, na produção de cosméticos e na alimentação humana.
Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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