Prorrogação de decreto presidencial garante ao setor canavieiro do estado o direito de continuar com a atual produção até o final do ano. Cerca de 40% da plantação estaria ameaçada juridicamente com a extinção da lei.

A informação é do assessor de comunicação da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Robério Coutinho, explicando que o Decreto Federal 7.029, que garante o cultivo em áreas consolidadas, perderia a validade no último sábado (11) e que a presidente Dilma prorrogou-o por mais seis meses, enquanto o novo Código Florestal não é definido no país. “A medida atende o pleito dos senadores que precisam de mais tempo para estudar e aprovar a nova legislação na Casa”, relata Coutinho.

Aquele assessor explicou que de acordo com o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Alexandre Andrade(foto), 95% dos produtores de cana do estado foram beneficiados com a renovação do decreto.

Coutinho informou que os canaviais pernambucanos e nordestinos são seculares e movimenta a economia e a cultura de toda a Zona da Mata do Nordeste e que o dirigente da AFCP pede sensibilidade dos senadores e governo para encontrarem uma solução para o problema.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural