Queimadas realiza capacitação municipal sobre melhora genética na criação de bezerros

SR090518bAgricultores pecuaristas do município de Queimadas, Agreste paraibano, iniciaram participação em uma capacitação continuada sobre a criação de bezerros como forma de melhorar o processo de criação e melhora genética do rebanho pecuário daquela municipalidade em evento que teve início no último sábado, 05 de maio.

Stúdio Rural entrevistou o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente(Seame), veterinário José Aurélio Albuquerque Neto, que explica com detalhe o sentido do trabalho que se inicia junto aos agropecuaristas do município. “Esse encontro foi promovido aqui pela Secretaria de Agricultura com o objetivo de capacitar os criadores que estão inseridos no Programa de Inseminação Artificial, devido ao fato dos animais que foram inseminados já estarem parindo, então nós estamos com a preocupação de capacitar esses criadores para que eles possam fazer a cria dessa bezerra bem feita e que essa bezerra não venha a falecer por falta de cuidados simples como com relação a inflamações no umbigo, com relação ao fornecimento do colostro entre outros cuidados que tem que ter com o bezerro recém-nascido”, explica aquele secretário em entrevista ao Stúdio Rural que será trabalhada no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo do próximo final de semana.

Albuquerque informou tratar-se de capacitação continuada que objetiva fazer com que as famílias adquiram conhecimentos das ações gerais e integradas que fortaleçam a pecuária na unidade produtiva rural. “Iremos realizar outras capacitações com relação ao manejo reprodutivo, ao manejo sanitário dos animais no tocante a vacinação, com relação a identificação do cio para que o Programa de Melhoramento Genético que é o Progenética possa ter o êxito esperado”, relata acrescentando que a meta é melhorar o rebanho pecuário do município a partir de tecnologias eficientes como a inseminação artificial. “Nossa preocupação, além de melhorar o rebanho, era a preocupação também com relação a sanidade, porque muitos pequenos produtores, como é o caso do município de Queimadas em que a maioria são pequenos produtores, muitas vezes tinham que pedir o touro emprestado ao vizinho, pegava um touro qualquer e desconhecido, touro que ele não sabia do histórico desse animal, então poderia contaminar o seu rebanho, poderia contaminar até a sua família porque tem o caso da brucelose, da tuberculose que são zoonoses que podem passar do animal para o homem”, justifica em contato amplo, direto e exclusivo com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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