Nesta sexta-feira, dia 26, a cidade de Remígio, Agreste paraibano, estará recebendo educadores e estudantes de 17 escolas do campo de Solânea, Arara, Alagoa Nova, Remígio e Esperança que irão apresentar e trocar experiências pedagógicas, durante a I Feira de Saberes e Sabores das Escolas do Campo.

Maria Denise é assessora da ONG AS-PTA e participou do Programa Jornal da Serrana, na manhã desta quinta-feira(25), detalhando o que é o Escola do Campo e explicando que a programação acontecerá das 8h às 11h, dentro da tradicional feira agroecológica daquele município que acontece na Avenida Joaquim Cavalcante de Morais, rua da prefeitura, no Centro.

Em entrevista ao Stúdio Rural, Denise explicou que a feira terá como tema ‘Eu e minha escola construindo história’ e tem como objetivos promover a troca pedagógica entre as escolas do campo; reafirmar a importância das escolas rurais, no contexto da agricultura familiar e fortalecer o diálogo com a sociedade sobre o papel das escolas no campo na formação dos agricultores e no fortalecimento da agricultura. “Então a gente tem uma programação, cedinho os agricultores já estão montando suas barracas, como nesta sexta está vindo os professores então a gente vai ter a abertura oficial começando às 8 horas e aí a gente tem toda uma programação, momento cultural, música, a juventude do Polo da Borborema vai estar presente animando, vai ter depoimentos de professores assim como depoimentos dos agricultores, de repente uma apresentação da escola e também vamos ter os banners com as maquetes que os professores estão construindo com as crianças nas escolas e que vão trazer com todo carinho”, explica aquela representação ao dialogar com o público ouvinte da Rádio Serrana de Araruna a partir de conexão do Stúdio Rural, em Campina Grande.

Conforme a assessora da entidade, Áurea Olímpia, as 17 escolas envolvidas na feira são parceiras das “Cirandas da Borborema”, principal ação da Campanha de Valorização da Vida na Agricultura Familiar é uma iniciativa da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia em parceria com o Polo da Borborema criada em 2002. “As cirandas são ações lúdicas e pedagógicas que acontecem duas vezes por ano em cerca de 50 comunidades rurais, onde são trabalhados temas como o uso da água, resgate de brincadeiras tradicionais, alimentação saudável, direitos e deveres, entre outros. As atividades são voltadas para crianças, filhos e filhas de agricultores familiares dos 13 municípios de atuação do Polo da Borborema, uma rede de sindicatos de trabalhadores rurais da região da Borborema, que trabalha pelo fortalecimento da agricultura familiar de base agroecológica”, explica Olímpia ao contatar com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural