Roubo e inoperância do Estado estão provocando êxodo no meio rural paraibano

Assaltos de motos, animais, dinheiro e invasão de residências por parte de indivíduos que a polícia não tem tido competência em identificar e prender os responsáveis é o diagnóstico apresentado no Estado da Paraíba e que já vem preocupando as famílias e refletindo nos movimentos das representações de agricultores em todo o Estado.

black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1>Stúdio Rural entrevistou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra de Santana e diretor da Fetag, Paulo Medeiros Barreto(foto), que garante que a situação está muito complicada e que pouco tem se falado do assunto, fazendo com que as famílias de agricultores em diversos municípios saiam do campo para a cidade com medo da ação dos bandidos e diante da inoperância do governo do Estado da Paraíba diante da realidade que há muito vem assolando o interior dos municípios paraibanos citando como exemplo Barra de Santana e municípios adjacentes. “Dizer que o problema é sério, nós passando por dificuldades aqui por falta de segurança. Você vê, no nosso município Barra de Santana não tem uma viatura, composta por dois policiais que não tem como se locomover, a zona rural está entregue ao Deus dará, a bandidagem está comandando a região, o assalto de moto é constante sendo tomado moto a cada instante dentro do município, os agricultores não têm mais paz, não saem mais de casa porque está insegurança total, no município já está sendo constatados roubos nas residências, estão roubando as residências a luz do dia, entá sendo aterrorizado as famílias e nós temos que procurar organizar pra ver se soluciona esse problema que não é só no nosso município, mas nós temos que começar defender nosso município”, lamenta e se indigna a liderança sindical de Barra.

black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1>Ele acrescentou que pouco a pouco as propriedades e os produtos da agricultura local estão ficando desvalorizados porque as pessoas sentem-se inseguras para transitarem na região na busca da comercialização de produtos. ”Hoje um produtor, um trabalhador rural que tem a sua propriedade nas margens do rio ele não coloca mais bomba d’água, tanto elétrica como a motor, porque é levada pelos ladrões e eles(produtores) estão deixando de produzir, quer dizer, se não produzir começa a desvalorizar, a renda do município começa cair por falta de produção e hoje ele tem até medo de produzir e vender pra ficar com o dinheiro em casa porque os ladrões sabem e vão buscar e se não entregar morre mesmo ou são feridos a bala, faca ou facão por não entregar objetos valiosos que se tenha em casa”, lamenta a liderança ao dialogar com os ouvintes dos programas da parceria Stúdio Rural.

black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1>Paulo propõe ações imediatas e acha que o melhor caminho é a organização da sociedade através de suas entidades buscando fazer um estudo da realidade ao invés de desistir da atividade camponesa em busca de alternativas no setor urbano das pequenas e grandes cidades.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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