Na última sexta-feira(24 de abril) o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas realizou sua assembleia geral do mês de abril com evento que tratou de temas diversos junto aos associados e associadas presentes, a exemplo de uma mobilização social que acontecerá nas ruas de João Pessoa, na próxima quinta-feira(30 de abril), numa promoção de diversas organizações sociais e políticas do estado da Paraíba.

A participação de um grupo de estudantes da UEPB, Universidade Estadual da Paraíba apresentando resultados de pesquisas através de um projeto de extensão do curso de Serviço Social sobre direitos previdenciários e segurado especial da Previdência Social foi outro espaço ocupado com tema evidenciado no evento.
Eliz Rejane Vicente da Silva é estudante da UEPB, trabalha o projeto de extensão do curso de Serviço Social, participou da assembleia daquele sindicato e ao dialogar com Stúdio Rural fala sobre o que foi por ela apresentado. “Foi trazido conhecimentos sobre alguns benefícios que são dirigidos aos segurados especiais no que envolve a Previdência Social como o Auxílio Reclusão, Salário Maternidade e aposentadoria porque ressaltei com ênfase na aposentadoria, mas há as demais: por invalidez, aposentadoria especial, mas nosso foco maior foi no rural já que o segurado especial se enquadra melhor nisso aí”, explica situando nosso público ouvinte sobre novos critérios na nova lei que trata direitos previdenciários.
Aquela estudante explicou que o curso de serviço Social está com um grupo de três professores coordenando projetos de extensão de conhecimentos, objetivando beneficiar o setor social de municípios da região o que fez com que o grupo de estudantes passasse a trabalhar esses conhecimentos junto a grupos sociais rurais na Borborema. É um trabalho elaborado por 3 professores, com o intuito de que nós estudantes possamos levar aos agricultores e trabalhadores rurais os benefícios dos quais eles tem direito, como a universidade se pauta no tripé: ensino, pesquisa e extensão, é uma forma da mesma dar uma resposta a sociedade, tendo em vista essa ser pública, explica acrescentando que a equipe continuará fazendo um trabalho junto aquele sindicato e aquelas comunidades. “Estamos nos propondo a voltar mais vezes para buscar melhor interação que é o mais importante, onde eles possam questionar, perguntar ou então gerar a dúvida pra se trazer em outra oportunidade, mas esse é um primeiro contato porque a gente vai ficar vindo outras vezes para essa promoção de compartilhamento de informações”.
Angineide Pereira de Macedo é vice-presidente daquele sindicato e, ao dialogar com nossa equipe, explicou sobre o que foi discutido na assembleia deste mês de abril chamando a atenção de nosso público para um evento político social que acontecerá em João Pessoa, na próxima quinta-feira(30/04). “A gente está fazendo parte desse movimento, primeiro porque a gente está vendo aí as mudanças que estão acontecendo e a gente precisa fazer parte desse movimento pra entender sobre o que está acontecendo, o que está bom pra gente, o que está sendo ruim e afirmar que as políticas que a gente está recebendo precisam continuar, continuar com as cisternas de placas, com as cisternas da água de produção que não são só cisternas, mas são barreiros, barraginhas e a gente precisa afirmar e confirmar isso, afirmar que a gente precisa continuar neste caminho e que com essas mudanças na política aí a gente não perca esses espaços que a gente já tem”, argumenta explicando que as atividades acontecerão durante todo o próximo dia 30 de abril com ato político cultural, apresentações artísticas, caminhada de luta e encerramento com show do cantor Santana no ponto Cem Réis, no centro de João Pessoa.
Angineide garante que o mês de maio promete ser de muitas atividades já que diversos projetos estão prontos para serem trabalhados em sintonia com as entidades do Polo Sindical da Borborema. “É mais um mês de muita luta, a gente espera a partir do mês de maio um aumento nas lutas, teremos várias lutas, vários caminhos, várias reuniões e várias decisões a serem tomadas, a gente sempre percebe que no mês de maio a luta aumenta porque além de a gente estar aqui no sindicato ainda temos nossos roçados pra dar conta e estamos vendo aí chegando uma chuvinha e nos animando pra plantar após fazer a distribuição das sementes da paixão”.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural