STR de Remígio realiza assembléia, discute previdência e faz balanço de primeiro semestre 2011

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio realizou assembléia na última terça-feira(21/06) com cerca de 300 associados e associadas daquela entidade sindical, evento que teve como objetivo principal fazer um Balanço das ações desenvolvidas ao logo do primeiro semestre deste ano naquele território municipal além de trabalhar palestra e informações sobre os direitos e deveres previdenciários do agricultor e trabalhador rural.

“Um os objetivos de nossa reunião aqui é trazer o INSS pela primeira vez no nosso município pra falar sobre direitos previdenciários, esses direitos previdenciários que muitas vezes as pessoas viram ser negados e não entendia porque um agricultor que trabalhou a vida toda não tinha direito a trabalhar e ganhar sua aposentadoria quando chegasse sua idade. Então a gente veio mostrar que não é só o fato de trabalhar na agricultura que garante o direito a aposentadoria, ao salário maternidade e a tantos outros benefícios”, argumenta o presidente daquele sindicato, Euzébio Cavalcante, ao dialogar com a equipe Stúdio Rural e justificar a importância de se ter trabalhado a temática direito e deveres previdenciários apresentando informações importantes por parte do gerente da agência Esperança e ao mesmo tempo tirando dúvidas de todas e todos os presentes naquele evento.

Euzébio informou que durante as discussões foi ficando claro para todos as associados presentes que não basta ser agricultor, mas que tem que ser agricultor e ou agricultora organizados e que guardem documentos que reforcem sua passagem presente na agricultura a exemplo de ficha escolar dos filhos, cartas recebidas pelos correios, notas fiscais de compras de mercadorias que juntas conseguem reafirmar a verdade de que a família tem a vida ligada a atividade camponesa enquanto meio de vida e econômica. “É bastante importante essa compra que você faz, porque você pegando a nota que muitas vezes não tem costume de pedir nota e o próprio mercado não tem costume de dar a nota, essa notinha que muitas vezes parece um papel que você vai guardar em casa pra juntar, ela no futuro vai lhe render a sua aposentadoria, então é bastante importante pra gente que você possa entender que todo papel que você faz por você como agricultor está marcando seus rastros pra no futuro você conseguir sua vitória”, explica de forma educativa.

Outro objetivo da assembléia foi fazer um balanço das atividades desenvolvidas ao longo do primeiro semestre deste ano por aquela entidade em parceria com as associações locais e entidades do Pólo da Borborema que vêm desenvolvendo atividades com fundo rotativo de telas envolvendo doze comunidades naquele município; distribuição e acompanhamento de plantio de quatro mil mudas de árvores nativas, adaptadas, medicinais dentre outras; fortalecimento da feira agroecológica(Clique e leia) daquele município que após seis anos recebeu título de utilidade pública por parte da Câmara Municipal dentre outros temas. “Tem bastante coisa pra ser falada, porque no ano passado quando a agente construía as cisternas calçadão a gente ficava enfrentando o grande desafio: será que vai dar certo? Hoje a gente sente os resultados das cisternas calçadão, não só na feira agroecológica que tem diversificado os produtos na feira sem venenos, mas também no PAA, no PNAE onde a gente está conseguindo junto a feira ecológica vender mais do que aquela conta que o PNAE dá, então nós estamos vendendo para o PNAE mais do que aqueles 30% que está na lei federal, quer dizer que está surtindo resultados excelentes e a gente fica muito feliz com isso”, comemora Euzébio.

Ele informou que o município está ampliando o trabalho com fogão ecológico(Clique e leia), uma nova tecnologia que foi introduzida pelo Projeto Agroecologia na Borborema com patrocínio da Petrobrás através do Projeto Petrobrás Ambiental e que vem se expandindo através de consórcios e fundos rotativos entre agricultores e agricultoras daquele município.

Durante a assembléia, agricultores e agricultoras deixaram claro que a safra deste ano representa uma das mais fartas dos últimos anos e garantem que cisternas de placas, cisternas calçadão, barragens subterrâneas, tranques de pedras e barraginhas estão cheios e, associados ao fato de que a terra está molhada, farão com que no segundo semestre deste ano muitas ações produtivas sejam desenvolvidas na atividade rural em conseqüência dos suportes hídricos que complementarão o processo de produção. “Eu acredito que ainda vai ter gente que vai plantar de novo, porque do jeito que está o inverno, pelo jeito que está a terra molhada, que está se colhendo agora, se planta de novo e tem uma nova colheita”, explica Cavalcante.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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