Trabalho de técnico na regional Patos amplia venda e qualidade dos produtos da agricultura familiar

Espaços de vendas e melhor qualidade aos produtos da agricultura familiar do território de Patos, no Médio Sertão do Estado da Paraíba são resultados que estão sendo alcançados desde o funcionamento do trabalho dos técnicos da base de comercialização da produção da agricultura familiar, ação que tem o financiamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Stúdio Rural conversou com o técnico da base de comercialização daquele território, Antônio Carlos da Silva Souto(foto), que disse do papel desempenhado por dois técnicos que trabalham numa ação entre o agricultor, instituições, empresas e consumidores interessados no produto. “A gente vai está junto com as instituições da sociedade civil e poder público no território Médio Sertão, atuando nessa área de comercialização de comercialização da agricultura familiar, uma área muito sensível, os agricultores sabem produzir, produzem até bem, mas quando chega na hora de vender entrega o produto ao atravessador, então baseado nessa problemática foi que o território priorizou uma base de serviços de comercialização com dois técnicos: eu que vou ficar mais na área de campo e a companheira Socorro que vai ficar mais na área administrativa sistematizando as informações, pegando os preços tanto de vendas como de compra dos produtos da agricultura familiar e também aqueles produtos que a agricultura familiar consome, que precisa consumir, então nós vamos tocar nos grupos apoiados pelo território que já receberam projetos e estão produzindo e precisam de assessoria nessa área de comercialização”.

Souto informou que os técnicos de vendas trabalham um processo de promoção e conscientização de como produzir e acondicionar melhor a produção junto ao consumidor, mostrando as qualidades dos produtos da agricultura familiar como forma de estimular o envolvimento e interesse dos consumidores junto aos produtos da agricultura familiar. “É todo um leque que se abre, o técnico tem que está inserido nas feriras, na Ceasa, chegando junto, conhecendo quem são os atravessadores, conhecendo que são os compradores e organizando os vendedores que são os agricultores familiares pra que eles sejam atores mesmo do processo, não é o técnico que vai pegar a caixinha lá de alface, a caixa de cenoura e levar para a lanchonete ou qualquer outro consumidor comprador, mas é organizar esses agricultores para que eles se apropriem do processo”, explica Antônio Souto, dizendo que pouco a pouco se constrói um novo momento do consumidor consciente que encontra na compra direta ao consumidor a forma alternativa de gerar emprego e renda de forma local.

Ele disse que já são muitas famílias produzindo de forma consciente exemplificando trabalhos que estão sendo desenvolvidos no município de Teixeira com produção de caju e beneficiamento da castanha, a cadeia produtiva da apicultura que está bem fortalecida na região, beneficiamento de frutas em municípios diversos dentre outras ações e garante que a feira da agricultura familiar direta ao consumidor vem sendo desenvolvida num processo padrão e produtos que atraem a clientela.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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