Em Alagoas: Algodão orgânico segue em mais um ano de saberes aprimorados e produção em campo

A produção do algodão orgânico em municípios do alto sertão de Alagoas continua sua trajetória com as dinâmicas das famílias agricultoras e suas entidades no processo de produção nos sistemas agroalimentares.
Entrevistada no Programa Domingo Rural, a agricultora e mobilizadora social, Ana Cristina Accioly, do município de Piranhas, alto sertão de Alagoas, explicou detalhes da produção em municípios daquela região sertaneja. “Aqui em Alagoas a gente iniciou o plantio entre abril e maio, a gente teve muita chuva no início, inclusive alguns plantios prejudicados pela quantidade anormal de chuva para o período, então enterrou muita semente, o algodão foi levado em enxurradas, a gente teve necessidade de bastante replantio que gerou um processo um pouco mais demorado, de forma que no final de maio a gente estava encerrando a rodada de plantio”, explica aquela liderança alagoana ao dialogar com nosso público ouvinte.
Accioly falou sobre os entraves seguidos com veranicos e volta das chuvas, mas diz que há uma expectativa boa para o processo de produtividade da cultura algodoeira na diversidade da agricultura familiar componente das dinâmicas. “Tivemos um ano também de pandemia bastante prejudicado no acompanhamento técnico sendo feito de forma remota e isso tudo dá uma tumultuada no acompanhamento, mas estamos seguindo com esperança ter termos uma produtividade razoável, a gente não teve o número de famílias nem de terra muito aumentado, a gente talvez produza a mesma quantidade da safra do ano passado”, justifica.
O projeto do algodão orgânico no território é composto por famílias dos municípios Inhapi, Canapi, Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia, Olho d`Água do Casado, Pariconha e Piranhas envolvendo dezenas de hectares em produção e pesquisas participativas.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural /




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