Agricultor garante que tecnologia apropriada proporciona mais produção e produtividade

Uma tecnologia para ser apropriada uma atividade precisa agregar alguns valores a exemplo de ser absorvedora de mão-de-obra; capacitação acessível; menos burocracia; adaptabilidade e simplicidade, integração com o ecossistema e que ofereça autonomia local com baixos custos. Esses são valores encontrados pela família do agricultor, Manoel Camilo Borba, Manoel Belo(foto), residente na comunidade Sítio Catolé de Queimadas, zona transitória de Agreste/Cariri paraibano que ao comprar uma forrageira percebeu as inúmeras vantagens no processo produtivo e na produtividade integrada na propriedade rural.

Ao ser entrevistado pela equipe Stúdio Rural e falar para os ouvintes do Programa Esperança no Campo e Programa Domingo Rural, o agricultor falou das inúmeras vantagens em ter um equipamento forrageiro na propriedade, citando como exemplo a aquisição do equipamento que proporcionou mais produção, ganho de tempo, menos perda de ração já que há um maior aproveitamento da ração pelos animais, dentre outras vantagens e explicou como era feito para alimentar o rebanho antes do novo equipamento. “Eu botava o cambão inteiro, o bicho comia o floquinho e o resto perdia e aqui aproveita tudo”, explica o agricultor pecuarista e garantiu que a perda era quase total. “Perdia noventa por cento nós perdia, aproveitava só dez por cento, o bicho só comia o olho do capim, o resto ficava lá perdido”.

Ele disse que trata-se de um equipamento eficiente capaz de triturar capim, palma, transformar milho em xerém dentre outras utilidades que envolvem a propriedade de forma integrada e garante que o aproveitamento não se dá só para com o capim, mas com as plantas forrageiras diversas produzidas na unidade camponesa e que vale a pena o agricultor familiar comprar seu equipamento exemplificando as linhas de crédito do Pronaf e até mesmo se possível com recursos extraídos da propriedade com a certeza de que o retorno é certo e aproveitou pra dar seu conselho ao público ouvinte. “Vale a pena, ele pode vender até duas(vacas) se for possível pra comprar uma forrageira, porque vale a pena”, relata o agricultor referindo a importância de se fazer esforço para ter a forrageira.

Componente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas e das entidades do Pólo da Borborema, Manoel informou que antes da tecnologia, para que o animal aproveitasse melhor a ração, era preciso colher o capim muito novo com perdas quase totais e que após intercâmbios promovidos pelas entidades da ASA em outras unidades familiares aprendeu a fazer o feno de capins variados e guarda em galpões para uso nas épocas mais secas do ano com aproveitamento quase total por parte do rebanho.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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