AS-PTA promove encontro com agricultoras discutindo produção agrícola nos arredores de casa

Agricultoras e representações de agricultores familiares da região Agreste, Brejo e Curimataú paraibanos que trabalham ações estruturadoras na propriedade rural na lógica de agroecologia do Pólo da Borborema estiveram reunidos na última terça-feira(09/08), na sede da AS-PTA, para o processo de planejamento das comissões temáticas de recursos hídricos e saúde e alimentação num olhar especial nas ações de uso e manejo da água ao redor de casa que tem hoje a maior concentração dos recursos hídricos graças ao processo de estruturação das unidades rurais a exemplo da cisterna de placas com água para beber e a cisterna calçadão, barreiros e tanques de pedras para o complemento na produção rural que, por sua vez, tem ênfase na mão de obra da mulher camponesa e filhos e filhas geralmente em idade escolar ao fazer a gestão desses recursos no processo produtivo.

José Camelo é assessor da AS-PTA, participou do encontro e foi entrevistado no Programa Domingo Rural deste domingo(14/08) falando sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido em toda a região ao mesmo tempo evidenciando o papel que entidades e órgãos parceiros têm exercido no patrocínio das ações trabalhadas ao longo de quase duas décadas a exemplo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome através do Programa Uma Terra e Duas Água(P1+2) e a Petrobrás com o Projeto Agroecologia na Borborema(Programa Petrobrás Ambiental) que vêm fortalecendo o conjunto das ações  style=LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: ‘Calibri’,’sans-serif’; FONT-SIZE: 11pt; mso-bidi-font-family: ‘Times New Roman’; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA>sequenciadamente trabalhadas. “Esse é um encontro de planejamento entre as duas comissões temáticas aqui do Pólo que é a Comissão de recursos hídricos e a Comissão de saúde e alimentação, como nós da comissão de recursos hídricos estamos trabalhando o uso e o manejo da água com o olhar no uso do arredor de casa que é onde se concentra a água porque mesmo a água que está nas cisternas, a água que está no barreiro, os tanques de pedras na propriedade e a água que está fora da propriedade que em muitas famílias que não são auto-suficientes no abastecimento de água precisam das águas comunitárias, todas essas águas vêm pra casa e é na casa que ela é distribuída e que faz esse trabalho geralmente na maioria são as mulheres. Então a gente tem um processo de formação onde a gente leva essas pessoas a compreender como é que se dá esses caminhos das águas, como é que elas estão sendo utilizadas e manejadas para os diversos usos desde a preocupação com a água de qualidade para o uso da casa, pra o consumo da família, como também as águas para a produção, seja produção vegetal ou produção animal”, explica Camelo ao dialogar com os ouvintes das emissoras parceiras de Domingo Rural nesta manhã de domingo.

Maria Geselda Bezerra Lopes é componente do Pólo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio, coordenadora da Comissão de saúde e alimentação e comissão água com as ações desenvolvidas ao redor de casa e foi entrevistada no Programa Domingo Rural deste domingo(14/08) falando sobre o processo de formação que vêm sendo feito com capacitações, experimentações e intercâmbios que têm ampliado as ações trabalhadas de agricultores para com agricultores. “Na verdade esse trabalho das donas de casa têm sido importante e, pra gente, a experimentação, o processo de formação de experiências de agricultor para agricultor e agricultora para agricultora tem sido importante, então pra gente, esse processo de formação nas próprias experiências tem sido importante para as famílias estarem experimentando e fortalecendo e ampliando esses espaços e com a chegado das cisternas de placas que a gente sabe que é a primeira água e cisterna fez e faz muita diferença na vida das famílias, principalmente das mulheres porque elas sempre iam buscar água muito longe, se preocupavam em ter uma água de boa qualidade e também com a chegada das cisternas calçadão que é para a produção de alimentos há uma necessidade maior de envolver essas mulheres no processo de experimentação de intercâmbio com as trocas de conhecimentos”, explica Giselda ao dialogar com nossos ouvintes.

Aquela liderança informou que no planejamento, nos encontros e ações diversas tem se identificado limitações significativas para se ampliar o processo de produção rural na agricultura familiar já que os espaços das unidades produtivas estão cada vez menores. “Nesse planejamento e nas trocas de experiências, as mulheres têm colocado desafios: um deles é a pouca terra, onde hoje a cisterna calçadão está concentrada perto do arredor de casa onde tem as hortaliças, tem as plantas medicinais, tem as pequenas criações e então por ser propriedades pequenas tem o desafio de como trancar essas galinhas, de como preservar as hortaliças, de como trancar as plantas medicinais. Então além das experiências que as agricultoras já têm com as cercas vivas, os cercadinhos de varas que vai buscar na mata, então a gente tem discutido o como ampliar esses espaços e os fundos rotativos solidários é quem tem dado caminhos para ampliar ou melhorar esses espaços e um deles é o fundo rotativo de telas onde as famílias vão fazer as telas e vão trancar as plantas medicinais e as hortaliças para poder estar criando as pequenas criações e está conseguindo ter as hortaliças para a segurança alimentar”.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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