Brejo paraibano já contabiliza seis variedades de mandiocas melhoradas na busca da produtividade
O conjunto de municípios da região do Brejo envolvidos no processo de produção de mandioca já está melhorando suas variedades e atualmente já contabilizam seis variedades pesquisadas no contexto de mandioca brava e mandioca mansa denominada macaxeira.
Conforme o secretário de Agricultura do município de Mari, Severino Ramos do Nascimento, o município tem estimulado unidades produtivas com a meta de serem áreas de compartilhamentos de conhecimentos trabalhando as variedades BRS Novo Horizonte, Formosa, Prata aroeira, Vassourinha, Macaxeira rosa branca e a Poty branca que têm sido difundidas com outras famílias agricultoras e públicos diversos do município e região interessados nas temáticas através de dias de campos e outras dinâmicas de extensão de conhecimentos. “Vamos realizar um outro dia de campo agora em maio pra mostrar que é possível uma cultura milenar, genuinamente brasileira e importantíssima para a questão da segurança alimentar”, explica Ramos garantindo que melhora genética das variedades e agregação de transformação dos produtos da mandioca são metas a serem buscadas a partir das ações trabalhadas na atualidade.
Transformar produtos e agregar valor são ações que, no entendimento dos coletivos locais, pesquisadores e lideranças, podem ser importantes geradores de trabalho e renda na agricultura familiar das regiões produtoras de mandioca no estado da Paraíba. “Estamos avaliando fatores como a baixa produtividade ainda alcançada por esses agricultores que plantam mandioca associado ao fato de que tudo que a gente planta vai ser processado em outros estados, principalmente em Pernambuco e a gente entendo que é preciso fazer isso aqui na Paraíba para que possa gerar mais trabalho no estado da Paraíba”, explica Ramos ao dialogar com nosso público ouvinte. “Aí entra a questão da inovação tecnológica com aquisição não só de equipamentos para plantio, tratos culturais e colheitas, mas também a aquisição de melhoramento de nossas casas de farinha na parceria Agevisa e Mapa com a ideia de certificar essas casas de farinha para que possam vender seus produtos tanto no estado da Paraíba quanto em outros estados”, reforça Ramos.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
1 Comentário
Onde funciona, o órgão distribuidor? Vou iniciar um plantio em serraria