Circuito Cultural de Remígio expõe poesia, verso e forró

Durante os dias 12 e 13 deste mês a cidade de Remígio respirou a poesia, o verso, a viola e o forró regional em evento que aconteceu na Lagoa Parque naquela cidade dentro do I Circuito Cultural do Território da Borborema, envolveu grupos culturais diversos e esteve associado as tecnologias, experiências e vivências de produção agroecológica do algodão diversificado na dinâmica da agricultura familiar desenvolvida pela Organização não governamental Arribaçã e parceiras em toda a região.

Dentre os grupos culturais participaram Forró de Mãe Joana, Forró do Tinho, Naltistas do Forró, Edmar Miguel e Banda, Forró Mania e Forró Clarão da Lua além dos grupos tradicionais Vivart, Juventude alternativa, Fanfarra da Bela Vista e Grupo do Bairro Padre Cícero.

Também participaram as duplas de violeiras e violeiros Raulino Silva e Raimundo Caetano, Antônio Lisboa e Edmilson Ferreira, Raimundo Sobrinho e Josival Viana, Chico de Assis e Ismael Pereira e Minervina Ferreira e Maria da Soledade com participação do declamador Iponax Vila Nova.

Ao dialogar com os ouvintes do Programa Domingo Rural a poetisa violeira, Minervina Ferreira, disse que representou muito já que foi a oportunidade da dupla feminina levar um recado cultural e ao mesmo tempo mostrar que a mulher está capacitada para exercer as mais diversas funções na vida social e política do país e disse que as ações públicas estão pouco a pouco interpretando o papel da cultura popular nordestina.

A poetisa Maria da Soledade falou da participação dela em parceria com Minervina e garante que a mulher está muito fortalecida na arte da viola, lembrando da importância do evento que deu a oportunidade para que aquela dupla levasse o recado para os segmentos sociais que estiveram presentes naquele evento de arte e cultura. “É importante esse espaço, é a prova de que cada dia a gente está conquistando espaço, a mulher está se libertando, está quebrando as amarras, as barreiras e se libertando aos poucos e foi muito importante que a gente tenha sido convidadas e que outras mulheres sejam vistas, não somente as repentistas mas, coquistas, cirandeiras, essas mulheres artistas que estão lá no final de suas terras, dos seus sítios abandonadas sem ter incentivos e o Ministério do Turismo, Ministério da Cultura traga mais incentivos pra gente, abra mais espaço“, reivindica aquela representa e praticante da arte popular.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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