Cobrança pelo Cadastro da Defesa Agropecuária gera insatisfação da agropecuária de Barra de Santana

Lideranças da agricultura e pecuária do município de Barra de Santana, Cariri Oriental, lideradas pela direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, estão em polvorosa em razão de uma nova modalidade de cobrança por parte do governo paraibano para a elaboração do Cadastro da Defesa Agropecuária que tem contribuído com o conjunto das dificuldades enfrentadas pelas famílias camponesas naquela municipalidade.

Participando do Notícias Agrícolas da Rádio Stúdio Rural na última sexta-feira(15), o diretor daquela casa sindical, Paulo Medeiros Barreto, falou sobre a importância do processo de cadastramento das famílias agricultoras junto aos órgãos do governo, mas diz ser um absurdo a cobrança para fazer os documentos já que trata-se de funcionários do governo paraibano e que poderiam prestar o serviço à comunidade naturalmente em seus horários de trabalho normal. “Hoje em dia, qualquer agricultor pra fazer qualquer movimentação, seja na questão de financiamento, vender produtos agrícolas, participar de qualquer ação governamental que precise de documentação, ele precisa ter um cadastro na Defesa Agropecuária, principalmente para os produtores da pecuária leiteira de gado e caprinos e isso está sendo um entrave muito grande para os nossos produtores porque é muita exigência, muitas cobranças”, explica Paulo Medeiros dizendo que a cobrança de excesso de documentos e financeiro tem representado que em cima de coice. “Para o agricultor hoje, mesmo que ele tenha a escritura pública, que a grande maioria não tem, quando ele vai fazer o cadastro está sendo cobrado agora uma taxa de R$ 227,00 para o agricultor pagar, isso é inadmissível o governo está uma cobrança dessa num momento tão difícil como já está passado nossos agricultores, então nós não aceitar esse tipo de cobrança porque todos esses trabalhadores do governo do estado que trabalham na Defesa Agropecuária já são pelo governo do estado, aí vem botar mais esse ônus em cima do agricultor o que é demais”, explica Barreto ao dialogar com nosso público ouvinte Stúdio Rural acrescentando que diversas outras declarações são também cobradas do sofrido agricultor.

Paulo aproveitou para conclamar as lideranças dos territórios e municípios para se somarem na cobrar uma posição do governador em favor da sofrida categoria. “A GTA a gente ainda aceita, mas essas outras taxas nós temos que bater em cima, conclamo nossos companheiros do movimento sindical e movimentos que apoiem os agricultores pra chamar o governador e dizer que nós não vamos aceitar esse tipo de cobrança porque todos esses do governo do estado que trabalham na Defesa Agropecuária já são remunerados pelo governo do estado”, explica Medeiros.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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2 Comentários

  1. Patrícia Isabel Xavier Viana -  18 de outubro de 2021 - 17:57

    Essa taxa que é cobrada não são os funcionários da Defesa que cobram e inventaram pra ganhar dinheiro em cima dos produtores e sim é regulamentada pela legislação em vigor do estado da PB. Todas as taxas são geradas pelo site do estado. Um absurdo culpar os funcionários que apenas cumprem com suas obrigações! Tudo que é cobrado e pago vai direto para os cofres do Estado.

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  2. Sttr -  18 de outubro de 2021 - 22:15

    Parabéns Paulo, pela iniciativa! Nem os representantes do legislativo do estado, e nem os principais representantes do movimento sindical da paraiba, tiveram essa iniciativa, isto e prova que você não está mordendo do estado.

    Responder

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