Com seca ou sem seca agricultores fazem fenação e silos para ração animal em Remígio

Famílias agricultoras do município de Remígio dão a prova de que com adoção de implementações das tecnologias sociais associadas ao uso dos conhecimentos tecnológicos é possível produzir antes, durante e depois da seca.

A prova é o fato do município durante esse ano de severa e prolongada seca contabilizou cerca de 30 silos de ração com culturas alimentares diversificadas, totalizando um quantitativo de cerca de 100 toneladas de produtos alimentícios que estão sendo utilizados, de forma racional, na alimentação dos rebanhos como forma de preservar os animais a espera das invernadas neste ano de 2013.

Stúdio Rural conversou com o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquele município e mobilizador social junto as famílias associados ao sindicato, Iremar Freire da Silva(foto direita), ele garantiu que a seca é seca pra todo mundo, mas advertiu que as famílias capacitadas estão tendo resultados e conseqüências diferenciadas. style=mso-spacerun: yes>  “Hoje a gente está vendo que realmente quem fez, valeu a pena porque estão nesse momento escapando seus animais e não estão vendendo a toa, porque não tem alguma coisa armazenada está praticamente dando seus animais, alguns deles morrendo de fome e quem fez, graças á Deus está escapando os seus animais esperando chegar em 2013 para que possam nas primeiras surgir uma rama e em seguida uma pastagem pra dar continuidade a sua criação”, explica acrescentando que as famílias plantavam culturas, alimentavam o rebanho e guardavam alimentados ensilados e fenados para esses períodos mais difíceis do ano.

Ele disse que o município está composto por três categorias de pecuaristas agricultores: aqueles do agronegócio que têm um vínculo de forte dependência do mercado de compras; aquelas famílias que estão isoladas e desmobilizadas e são levadas a ter que vender seus animais por preços sempre abaixo da realidade de mercado, que assistem os animais morrendo em conseqüência desnutrição e da fome; e aquelas famílias que estão sendo acompanhadas pelo sindicato e, desta forma, aderiram ao uso de técnicas e tecnologias apropriadas a convivência com o semiárido. “Existem outros criadores que também vêm se prevenindo, agricultores de um puder aquisitivo um pouco melhor, então alguns deles aí já fazem os seus próprios silos com recursos próprios, as vezes têm máquinas forrageiras deles, mas eu creio que 90% dos silos foram feitos com acompanhamento nosso, com o acompanhamento do sindicato”, explica aquele agricultor experimentador em parte de ampla entrevista trabalhada através do Programa Domingo Rural e Universo Rural via nossas emissoras parceiras.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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