A Paraíba que já figurou como o grande estado produtor da cultura do sisal até os anos de 1980 contabiliza amargamente na atualidade a posição de estado com quase zero na produção da cultura, enquanto o Estado da Bahia ao longo de boas décadas assume a diante se destacando como o estado revelação na produção da cultura que soma fortemente na oferta de trabalho e renda para a agricultura familiar no Sertão baiano.

Ao visitar a região nesta semana, o pesquisador da Embrapa, Marenilson Batista, evidencia a grandeza e o reflexo que a cultura marca na economia daquele estado e na vida da agricultura familiar do semiárido baiano. “Estamos diante de uma experiência que precisa ser assumida pelos segmentos diversos da economia, da política e do social para ser replicada nos estados diversos do semiárido”, comenta Marenilson que trabalha na empresa que pesquisa a cultura e que está localizada em Campina Grande, coração do território paraibano.

A economia sisaleira cresceu acentuadamente naquele estado graças a organização dos produtores através da APAEB Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região sisaleira da Bahia que atua no desenvolvimento regional do sertão da Bahia, através de um conjunto de ações que visam o fortalecimento das famílias agricultoras de cerca de 15 municípios naquela região sisaleira baiana.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural