Delegado do MDA visita empreendimento em feira agroecológica no Cariri paraibano

No último sábado(13/12) o delegado federal do MDA paraibano, Marenilson Batista da Silva(foto esquerda), visitou a feira agroecológica da cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, empreendimento financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário através do Projeto Dom Helder Camara que tem ação naquela região junto as famílias de agricultores.

Aquela autoridade do governo brasileiro falou da importância do empreendimento para a agricultura familiar, especialmente por tratar-se de empreendimento que aproxima toda linha de produtos trabalhados com respeito a saúde das famílias trabalhadores, ao consumidor e com respeito ao meio ambiente e lembrou ainda do espaço de cidadania que representa aquela espaço, principalmente para as mulheres agricultoras que tem a alternativa de participar de forma decisiva ajudando no orçamento familiar. “O Cariri paraibano vive uma grande melhoria nas várias áreas, temos recentemente a questão do leite onde o Ministério do Desenvolvimento Agrário aportou muito recurso na questão do leite, das usinas, dos tanques de resfriamento, estamos construindo um abatedouro e também temos outras ações com relação as feiras agroecológicas. Aqui em Monteiro nós temos um aporte de recursos para a feira agroecológica que tem a parceria das organizações da região e é um projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário através da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e do Projeto Dom Helder Camara que faz com que agricultores que produzem produções agroecológicas possam vender diretamente ao consumidor produtos sem veneno, produtos que realmente só faz bem a quem consome e principalmente faz bem a quem está produzindo porque o agricultor tem o mercado certo e ele passa não só a produzir mas ele tira o atravessador e vai vender diretamente ao consumidor”, argumenta o delegado ao dialogar com a equipe Stúdio Rural, acrescentando que já são vários locais com essa linha de produtos, que outras ações estão a serviço da sociedade em diversas microrregiões do Estado da Paraíba e que outras ações serão anunciadas em breve.

Entrevistada pela equipe Stúdio Rural, a agricultora familiar, Nezilda Santos Leal, residente no Sítio Pocinhos daquele município, disse que desde o início faz parte daquele espaço de venda agroecológico e que trata-se de uma atividade de muito valor já que durante toda a semana ela e a família planejam a produção e na feira que acontece todos os sábados faz a venda diretamente ao consumidor que em razão da qualidade dos produtos volta semanalmente para comprar a ampla linha de produtos ofertados. “Essa feira veio trazer o melhor pra gente que era lá de dentro dos matos e não sabia o que era pegar em dinheiro, o marido da gente era que arrumava um trabalho quando tinha serviço no alugado quando aparecia e hoje eu trago minhas verduras pra rua, eu vendo e levo minha feirinha pra casa”, comemora a agricultora ao contatar com a equipe Stúdio Rural.

Outro agricultor entrevistado pela equipe Stúdio Rural, José Francisco da Silva, residente no Sítio Mocó de Cima, disse que com a feira tornou-se possível vender toda a linha produzida, lembrando que em outros tempos as famílias não produziam por falta de conhecimento e por não ter onde vendar o produzido, justificando que o apoio do governo federal através das entidades de agricultores proporcionou a capacidade de produção e ao mesmo tempo a capacidade de vender diretamente aos consumidores com preços satisfatórios aos produtores e acessíveis aos consumidores.

O coordenador da feira agroecológica e representante da Coopagel, Roberto de Oliveira Barros, fez uma avaliação da importância do espaço e disse ser muito positivo em ralação a qualidade do produto e a relação humana que se constrói entre o público consumidor e produtor. “No início foi como um complemento a renda, hoje tem feirante que é o contrário: essa renda já é a renda principal e as demais são complementos, então é muito interessante isso porque nessa geração de renda a agregação de valor está sendo muito grande, os agricultores estão acreditando, estão estimulados, estão buscando maior conhecimento participando mais ativamente dos processos de capacitação, dos processos de seminários e com isso só garantindo mais conhecimento”, comemora Barros, acrescentando que pouco a pouco as entidades estão buscando aplicar tecnologias e conhecimentos de baixo custo e alta eficiência produtiva.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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