Domingo Rural acompanha construção de barragem subterrânea na comunidade Maracajá de Queimadas

Acompanhar o trabalho desenvolvido na construção de uma barragem subterrânea na comunidade maracajá, município de Queimadas, foi um dos objetivos do Programa Domingo Rural, nesta segunda-feira(26/07), dentro das ações do P1+2, Programa Uma Terra e Duas Águas, ação que na região é trabalhado pelas entidades da ASA através do Pólo da Borborema e visa a utilização sustentável da terra e o manejo adequado dos recursos hídricos para produção de alimentos animal e vegetal.

Domingo Rural conversou com a animadora do Programa, Leda Alves, sobre como está sendo desenvolvidas ações naquela comunidade dentre outras comunidades beneficiadas naquele município. “O município de Queimadas foi contemplado com várias complementações do Programa P1+2 que é Uma Terra e Duas Águas, o município foi contemplado com 27 cisternas calçadão a qual já foram construídas; estamos agora realizando duas barragens subterrâneas, uma barragem aqui na comunidade do Sítio Maracajá na casa da família do Gilmar e também na casa de seu Geraldo Nóbrega no Sítio Arrasto e agente sabe que essas ações na verdade ela vem fortalecer a agricultura familiar aqui no município e essa parceria se dar exatamente com as famílias agricultoras e com o Sindicato dos Trabalhadores aqui de Queimadas”, explica Leda ao dialogar com Domingo Rural, mostrando que, dentro dos avanços na parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, órgão do governo financiador do Projeto, as famílias recebem todos os equipamentos e implementos necessários ao desenvolvimento do trabalho, cabendo ás famílias entrarem basicamente com a mão de obra e o apoio aos trabalhadores como, por exemplo, a alimentação aos trabalhadores no exercício das atividades.

Ao dialogar com Domingo Rural aquela assessora falou sobre como se faz a barragem, sobre a estrutura da área da barragem a exemplo da metragem de construção e sobre a extensão da área da várzea destinada ao plantio das culturas a serem trabalhadas em breve. “Tem grande extensão e além disso você percebe que, como é uma área mais baixa aqui da propriedade, significa também dizer que é um solo mais fértil, é um solo mais rico porque parte da matéria orgânica que a água trás durante as chuvas com certeza essa área aqui é uma área mais que está mais própria para se fazer o plantio”, explica Leda, aproveitando pra falar sobre o trabalho de mobilização que vem sendo desenvolvido em todo o município por parte do sindicato dos trabalhadores da categoria.

Gilmar Aragão é diretor da Associação dos Agricultores de Maracajá, teve a unidade dele beneficiada juntamente com as unidades diversas daquela comunidade e garante que a parceria existente entre a associação o sindicato da categoria e entidades do Pólo tem feito com que importantes implementações cheguem até as unidades rurais, melhorando a capacidade produtiva das famílias e abrindo novas perspectivas de produção e de segurança alimentar. “Foram seis famílias aqui contempladas com a cisterna calçadão através também da parceria com o sindicato, tudo na articulação da associação, sindicato e AS-PTA, então foram construídas seis cisternas aqui para algumas famílias e essa barragem subterrânea, mas nós já temos outras parcerias também com o sindicato que é o caso de fundo rotativo de ovelhas, temos também o banco de sementes que funciona muito bem também”.

Contemplado com a barragem subterrânea, ele garante que a capacidade da família melhora muito já que durante as épocas de seca a família poderá produzir de forma sustentável para a alimentação da família e também de olho no mercado agroecológico local. “Já está se começando a se orientar os plantios principalmente de verduras nestas cisternas pra que se faça agroecológica sem usar agrotóxicos, inclusive a agricultura já tem mudado bastante porque se usava muito veneno nessa área aqui, mas depois das orientações que vêm do sindicato e das organizações que vêm orientando a gente e a gente repassando para os produtores, eles têm se conscientizado e está usando bem menos agrotóxico nas próprias lavouras do roçado tem diminuído bastante as pessoas e passam a acreditar na forma agroecológica para a produção”, esclarece aquele diretor beneficiado dizendo acreditar que a proposta de construção de uma feira agroecológica em Remígio tenha toda a fundamentação para acontecer em breve no centro daquela cidade. “Eu diria o seguinte: acreditar nas organizações, acreditar na associação de sua comunidade, porque parte daí, é fortalecer cada vez mais essas associações e se unir com as organizações parceiras ao máximo possível para a melhoria de sua comunidade”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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