Dentro das festividades da II Festa da Colheita do Algodão que aconteceu durante os dias 11, 12 e 13 deste mês na cidade de Remígio foi realizado um grande desfile de moda com produtos do algodão agroecológico e natural, onde na passarela, além de modelos profissionais, desfilaram jovens agricultoras que trabalham diretamente com a produção da cultura consorciada com cultivos diversos destinados o processo de segurança alimentar em unidades produtivas a exemplo das famílias do Assentamento Queimadas de Remígio e Assentamento Margarida Maria Alves em Juarez Távora.

O evento aconteceu dentro da II Festa da Colheita do Algodão numa realização da Arribaçã em parceria com a Embrapa Algodão, Coopnatural, Sebrae dentre outras e contou com participação de um amplo público de comunidades e cidades diversas da microrregião do Curimataú e Brejo além de contar com agricultores e entidades de outras microrregiões do Estado da Paraíba.

A jovem agricultora, Robevânia da Silva Alves, residente no Assentamento Margarida Alves, em Juarez Távora, dialogou com os ouvintes do Programa Domingo Rural e disse da alegria de ter participado no processo de produção do algodão agroecológico e da exposição do produto agregado valor através do desfile em passarela. “Foi muito gratificante, foi uma oportunidade não só a mim mas as outras filhas de agricultores que teve essa oportunidade, foi muito gratificante também porque eu já ouvi elas falarem que estavam muito feliz, antes elas de desfilar elas queriam desistir mas, deu tudo bem todas estão felizes e empolgadas”, comemora a jovem agricultora e filha de agricultores. Ela participou do evento que aconteceu na noite do sábado 12 de dezembro.

Programa Domingo Rural conversou com a representante da Coopnatural, Maysa Gadelha, que trabalha com o processo de agregação de valor e mercado do algodão agroecológico. Ela falou sobre a dinâmica desenvolvida para que as filhas de agricultores participassem do desfile e do processo de divulgação dos produtos. “Eu achei que foi muito bom e retratada toda a nossa forma de trabalhar, a gente querer colocar num lugar de destaque o principal ator dessa história toda que é o agricultor, nós colocarmos em cima do palco esse ator que muitas vezes e na grande maioria dos produtos ele está muito escondido, as vezes o consumidor não sabe nunca de onde vem aquele produto, as vezes ele é da China, as vezes vem da Índia, as vezes da Turquia, nossa a gente apresenta com muito orgulho o agricultor de Remígio, o agricultor de São José de Piranhas, o agricultor das Várzeas de Sousa, o agricultor de Soledade e isso é muito bem colocado, muito bem rastreado dentro de nosso produto e de nosso conceito”, argumenta a empresária ao dialogar com os ouvintes da Rádio Serrana de Araruna, Rádio Cultura de São José do Egito e Rádio Independente do Cariri e garante que pouco a pouco o consumidor consciente está querendo prestigiando quem prestigia o social.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural