Federações e sindicatos discutem projetos de garantia de direitos durante encontro em Brasília

A Fetag-PB, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba esteve representando o meio camponês paraibano juntamente com as demais federações de todos os estados da federação e a Contag objetivando discutir a Medida Provisória 871/2019 que muda as regras de concessão dos benefícios pagos pelo INSS e penaliza trabalhadores e trabalhadoras rurais.

O tema foi evidenciado no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo do último final de semana a partir de entrevista com o presidente da Contag, Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, Aristides Santos Veras; presidente da Fetag-PB, Liberalino Ferreira de Lucena, Caboclinho; e o secretário de Políticas Sociais da entidade, Rosivaldo Matias Fernandes, que falam sobre encontros que aconteceram durante a segunda e terça-feira, 4 e 5 de fevereiro, na capital federal.

“Nós reunimos os presidentes e as presidentas das federações, os secretários de políticas sociais e as secretárias, fizemos um bom debate sobre as medidas que o governo Bolsonaro já tomou nestes poucos dias de governo que são várias, mas as mais discutidas e mais comentada a medida provisória 871 que já ataca, de certa forma, os direitos previdenciários em curso e as próximas concessões e já faz uma espécie de mini reforma da previdência para o campo brasileiro”, inicia o presidente da Contag, Aristides Santos Veras durante amplo diálogo com nosso público ouvinte.

“Eu participei, juntamente com nosso presidente da Fetag, Liberalino Ferreira de Lucena e a nossa assessora jurídica da Fetag, Geane, foram dois dias de encontro na Contag, em Brasília, juntamente com as outras 27 federações de estados onde a gente discutiu, principalmente, a medida provisória 871 que é uma medida provisória que traz mudanças no atendimento da previdência social, não só no atendimento, mas nos benefícios que são requeridos e nesse estudo que nós fizemos durante esses dois dias nós observamos que há pontos da medida provisória que afetam diretamente o nosso trabalhador e nossa trabalhadora rural”, argumenta o diretor da Fegag-PB, Rosivaldo Matias Fernandes, ao iniciar seu amplo diálogo com nosso público ouvinte.  

“Tivemos em Brasília numa reunião com as 27 federações de todo o país, com a confederação nacional e assessores jurídicos, inclusive da Fetag-PB. O nosso objetivo foi discutir esta medida provisória que está tramitando aí no Congresso Nacional, não só discutimos, mas apresentar e contrapor a pontos que a gente acha inaceitável para os trabalhadores, não é nem para os sindicatos, é para os trabalhadores e é nesse ponto que eu chamo a atenção dos trabalhadores e dos dirigentes sindicais, nós não somos instituições apenas para dar declaração para o trabalhador, nós somos instituições que existem para defender diretos e interesses dos trabalhadores”, explica Liberalino justificando que a trajetória de lutas é ampla e longa e que os diversos parlamentares paraibanos e de todos os estados serão convocados a tomarem posições já que sempre se elegem e ou se reelegem com o argumento de que estarão a serviço dos interesses da população.   Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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