Fórum do Cariri Oriental realiza plenária para discussão e encaminhamentos nas políticas territoriais

Representações de entidades diversas participaram da plenária ordinária do mês de outubro do Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Cariri Oriental paraibano com o objetivo de apresentar ações já implementadas e traçar novos projetos para o fortalecimento da agropecuária dos 14 municípios componentes.

Durante o evento que aconteceu na manhã desta quinta-feira(29) representantes do Banco do Nordeste, Faepa e Insa fizeram apresentação de um conjunto de ações fortalecedoras da agropecuária da região através de programas governamentais como Procase, Prodeter e Agronordeste além de ações continuadas desenvolvidas pelo Insa em parceria com entidades locais em diversos municípios daquele território.

“A gente dividiu as ações do Procase em quatro grandes eixos, primeiro os projetos que apoiam a caprinocultura, a apicultura, a fruticultura; o segundo eixo o acesso a água e a própria plantação da palma que já é acesso a água que se fornece através da palma para os animais; os projetos produtivos, sobretudo aqui no Cariri Oriental, nós tivemos o cuidado em buscar as inovações que dialogasse com o que já estava sendo feito nas atividades econômicas principais das comunidades, que conversassem com as inovações que parceiros como o Insa já vinham fazendo; também projetos de artesãos em couro e os sistemas de reuso de água”, explica o componente do Procase, Miguel David, enquanto expositor no evento virtual.

“O Prodeter, que é o nosso Projeto de Desenvolvimento Territorial, a gente vem utilizando no seu funcionamento o Fórum de Desenvolvimento Territorial como instância de governança, desde o início quando implantamos o Prodeter que nós estamos fazendo assim e, como o projeto necessita de uma governança, a gente aproveitou a estrutura do Fórum de Desenvolvimento Territorial que já vinha funcionando muito bem pra inserir a governança do nosso projeto e vem dando certo, graças a Deus, até o momento, por isso a gente requereu junto a coordenação do Kristeny o espaço para que em toda reunião do fórum a gente pudesse fazer esse momento de avaliação do nosso Programa de Desenvolvimento Territorial”, argumenta o agente do desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Vicente de Melo, momento em que iniciou a exposição de um conjunto de atividades desenvolvidas para o fortalecimento da bovinocultura leiteira em municípios daquela territorialidade a exemplo de Barra de Santana que já contabiliza a instalação de banco de forragens em cerca de 100 silos.

“Quanto ao projeto de assistência técnica que o Senar tem com o Banco do Nordeste no território que é o projeto de bovinocultura de leite, nós protocolamos um ofício ao Banco solicitando uma prorrogação do prazo para que a gente tenha uma segurança de trabalhar com os produtores e que tenha um início, meio e fim. Por conta da pandemia, o projeto que era pra começar em janeiro pra fevereiro ou até março teve que ser atrasado porque coincidiu com o início da pandemia onde a gente teve todas aquelas medidas de isolamento social e tanto os agentes do banco quanto do Senar não tinham autorização pra sair em razão dos riscos à saúde não só pra nós como também para os produtores, então foi tomado a decisão de segurar o início de projetos”, explica o componente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Gabriel Peterlinkar acrescentando que as ações financiadas pelo Banco do Nordeste terão continuidade dentro do novo normal da pandemia.

“Com relação a nossa vocação, o grande desafio que a gente tem é a questão da segurança forrageira, segurança hídrica e melhoria da gestão do nosso rebanho”, inicia o pesquisador do Insa, Instituto Nacional do Semiárido, Geovergue Rodrigues de Medeiros, fazendo um verdadeiro grande balanço do quantitativo pecuário no semiárido e as possibilidades de ganhos reais quando se pensa eficientes bancos forrageiros e ações estruturantes nas propriedades e empreendimentos rurais do nordeste brasileiro.  

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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