Gado curraleiro pé-duro pesquisado no Insa é tema evidenciado no Programa Domingo Rural e Esperança no Campo

SR200318aA partir de entrevista trabalhada com o pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido(Insa), Zootecnista George Vieira do Nascimento, Stúdio Rural evidenciou a raça do gado curraleiro pé-duro que é tida por estudiosos e instituições como sendo uma das raças mais antigas no território brasileiro e já foi muito utilizada no Nordeste em razão de sua rusticidade e resistência. “Existe um núcleo de conservação aqui no Insa que visa a reprodução, os trabalhos de pesquisas desse patrimônio genético brasileiro e aqui a gente mostrou o padrão racial desses animais, a alimentação, a área em que se destina esses animais e tivemos também o trabalho da utilização da fita métrica de pesagem desses animais, mostrando que a eficiência dessas fitas para aqueles produtos que não têm disponível na sua propriedade uma balança”, explica George referindo-se a uma ação expositiva feita à agricultoras e agricultores de municípios do Cariri Oriental participantes de intercâmbio recentemente(Clique e leia).

Ao dialogar com nosso público ouvinte Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo, George explicou tratar-se de um animal que tende a ser resgatado e trabalhado em todo o semiárido em razão de sua capacidade de adaptação, resistência e conversão alimentar dentre outros valores aproveitáveis para a realidade de restrições hídricas presentes no semiárido brasileiro. “Esses animais se adaptam bem, têm uma característica com cascos que é extraordinária, esses animais percorrem longos caminhos a procura de alimentos, são animais resistentes, a gente faz só a vermifugação normal e as vacinações que estão no calendário obrigatório da Defesa Agropecuária, são animais produtivos, animais prolíferos, de fácil manejo por serem muito dóceis”, explica assegurando ser animais que registram menor perda em períodos secos e recuperam essa perda com facilidade em períodos da chegada das chuvas.

Vieira explicou que a introdução de outras raças exóticas e melhoradas, castrações desordenadas, comercialização e abates fizeram com que acontecesse a acentuada diminuição dessa raça em todo o semiárido. “E é justamente por isto que o Insa tem esse núcleo de conservação que visa diminuir essa questão do processo de extinção que esses animais estavam e vem com uma doação de reprodutores à assentados, à instituições públicas e privadas para que esse patrimônio genético não se perca”, explica ao contatar com nosso público ouvinte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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1 Comentário

  1. Genivaldo Oliveira De Souza -  17 de setembro de 2021 - 07:22

    Bom dia, sou assentamento rural, no interior da Bahia, na cidade de Ribeirão da largo, somos 20 famílias assentadas , nossa associação tem como presidente a senhora Patricia, e temos uma área aproximada de 15 hc cada família, mais temos pouco recurso para desenvolver cada lote, sendo que a região tem vocação para agropecuária , e ainda bem preservada, com água e muita mata, creio ser uma região que possibilita e muito a criação de gado curraleiro pé duro, venho assim solicitar auxílio para desenvolver a criação neste local, se for do interesse, podemos firma passaria , aceitamos doação com responsabilidade de reprodução e preservação da espécie curraleiro pé duro.

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