O Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT) contratou o bolsista Everton Oliveira de Queiroz, graduado no curso de Farmácia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), para dar início à implantação do projeto Farmácia Viva na Estação Experimental do Instituto, localizada em Campina Grande (PB).

A informação é da assessora daquele instituto, Aline Guedes, justificando que o projeto visa ao levantamento de informações junto as comunidades da região, formação de um horto (jardim clonal) de plantas medicinais do Semiárido Brasileiro e estudos de propriedades fitoterapêuticas das plantas pouco pesquisadas.

Segundo Guedes, Everton explica que a grande prioridade será dada às plantas da Caatinga, mas os trabalhos envolverão, também, plantas de uso já consagrado na farmacopeia popular do Semiárido.

Ela disse que o coordenador de pesquisa do INSA e supervisor do projeto, Pedro Dantas Fernandes, ressalta que “esta tarefa se completará com a utilização das plantas pelas comunidades, sendo as famílias orientadas em todos os aspectos: desde cuidados no uso correto, passando por efeitos farmacológicos e possível toxicidade, até as formas de cultivo nos quintais das casas”. “O objetivo final do ‘Farmácia Viva’ é resgatar e valorizar a sabedoria e a cultura popular, devolvendo, de forma científica, informações que irão beneficiar a comunidade em relação aos recursos fitoterapêuticos locais”, relata aquela assessora, acrescentando que todos os subsídios coletados serão, também, disponibilizados na página da Rede Fito Caatinga, coordenada pelo INSA, dentro do Núcleo de Gestão da Biodiversidade, organizada pela Farmanguinhos/Fiocruz.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural