Lagoa Seca discute participação do município no programa federal de compra de alimentos para as escolas

Entidades de agricultores realizaram na última terça-feira, dia 31 de agosto, em Lagoa Seca, um encontro de capacitação sobre a organização das famílias agricultoras no processo de venda dos produtos da agricultura familiar através do PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Do encontro participaram representações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais , ONG Arribaçã, CONAB, associações de agricultores dentre outras organizações além de produtores interessados em vender os produtos destinados ao processo de alimentação escolar daquele município.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>“A Arribaçã está apoiando essas iniciativas do PNAE no Território da Borborema, já percorremos alguns municípios apresentando o projeto, os passos a serem seguidos para a implantação, a gente está auxiliando as ações do PNAE com as secretarias que estão executando”. A afirmativa é da articuladora da Arribaçã e projeto Nutri Nordeste, Isabel Cistina da Silva, falando sobre a importância do programa governamental e advertindo para style=mso-spacerun: yes>  fato de que a compra de no mínimo de 30% dos produtos destinados á alimentação nas escolas. “Como a gente já tem a base de serviço de comercialização situada hoje na Arribaçã e que trabalha com o PAA, a gente está seguindo as mesmas dinâmicas em que as pessoas além de participar do PAA participem também do PNAE que é mais uma fonte de geração de renda para a família”, explica Isabel, lembrando que agricultores de municípios vizinhos podem contribuir com seus produtos objetivando atender a conta dos 30% dos produtos ao programa. “A idéia do projeto Nutri Nordeste é exatamente esse de fortalecer uma rede de comercialização em nível de territórios para fornecimento de alimentação e para pegar o viés da comercialização para a agricultura familiar tomar de conta dos programas que foram criados para fortalecer a comercialização de produtos da agricultura familiar“.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Juarez Nascimento é técnico da Emater e da secretaria municipal de agricultura de Lagoa Seca, participou do programa e falou sobre a dinâmica daquele município que tem tradição no processo de produção agrícola no sistema convencional e também agroecológico e garante que a dinâmica de organização das famílias está bem trabalhada naquele município. “Muito bem encaminhado porque o próprio conselho municipal está chamando todo o pessoal representante das comunidades e socializando com eles qual é a missão da vigilância sanitária quando do fornecimento desses produtos para os Programas Nutri, PNAE e PAA enfim nas feiras que estão sendo elaboradas por aqui a fora, as feiras agroecológicas existentes, todo esse procedimento, então Lagoa Seca eu acredito que ela esteja bem avançada”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Marcos Rangel representou a CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento, naquele encontro e explicou que aquela Companhia tem sido requisitada para expor as ações a exemplo do Vendas em Balcão e, principalmente, sobre o PAA, Programa de Aquisição de Alimentos. “Com a aquisição da nova lei do PNAE em que absorve 30% dos alimentos á serem adquiridos pelas prefeituras para a merenda escolar e como o PAA é referência na atuação da compra de alimentos da agricultura familiar, a gente tem dado nossa contribuição, expondo as ações do PAA e colocando-nos a disposição para abertura de novos projetos na área de PAA e incentivando para o empoderamento das instituições para que elas, constituídas, possam contribuir de forma ativa junto as prefeituras, as entidades filantrópicas atendendo a demanda da necessidade alimentar do povo das suas regiões e das suas cidades”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Marta Ângela Araújo, é presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Lagoa Seca, e ao conceder entrevista à nossa equipe, disse que as entidades daquele município vêm fazendo um trabalho de conscientização e organização na busca de preencher os requisitos nos novos programas governamentais que fazem do Governo Federal na parceria com os governos locais importantes clientes da agricultura familiar dando condições reais para que esse segmento passe a ofertar mais trabalho no campo. “É para o agricultor familiar sentir de perto a sua importância de quem tem onde comercializar seus produtos direto ao consumidor“, comenta acrescentando que é preciso ir em busca das linhas de produtos trabalhados por famílias agricultoras preocupadas com a produção agroecológicas.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Nelson Ferreira dos Santos é diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca e, ao dialogar com Programa Domingo Rural, disse que hoje a agricultura familiar daquele município e de outros municípios do Pólo está preparada para atender importantes programas e mesmo mercados de consumidores através dos espaços agroecológicos que estão sendo fortalecidos em cidades diversas. “Alguns dos programas como o PAA junto a Conab realmente já exigem a responsabilidade de serem produtos agroecológicos e também não deve ser diferente para a escola, porque afinal de contas se trata da questão da educação e de saúde e hoje aqui estava a própria vigilância sanitária também vendo que outros tipos de produtos, com relação a contaminação, de poluição devem ser banidos da agricultura”.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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