Liderança de Território Rural lamenta atraso de nove meses no pagamento dos articuladores

Nove meses de atraso. Esse é o tempo tolerado e vivenciado por parte dos articuladores dos territórios de desenvolvimento rural sustentável e da cidadania no Estado da Paraíba, que durante esse período experimentam desenvolver muito trabalho sem saber o que é botar o tostão no bolso.

Stúdio Rural evidenciou o contato feito pelo componente da coordenação do Território do Cariri Oriental e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável do município de Caturité, José Faustino Neto(foto), que falou sobre a situação pela qual passam todos os articuladores dentre outros prestadores de serviço na Paraíba com vínculo de trabalho com o Ministério do Desenvolvimento Agrário(MDA).

Faustino tomou como base exemplar a situação do articulador do Território do Cariri Oriental, Carlos José Duarte Pereira, que a exemplo dos demais não sabe o que é dinheiro desde nove meses passados. “Eu esta semana mantive contato com Carlos José e fiquei muito triste pela situação que ele está passando, não é brincadeira a pessoa passar nove meses sem receber os salários, eu disse nove meses, eu gostaria de fazer um apelo ao MDA no sentido de que procurasse analisar a situação de Carlos José e resolver, não é possível um trabalho tão importante como estava sendo feito no território ir por água abaixo, por falta de compromisso. Nós que formamos a coordenação do Fórum apelamos para que seja resolvido este problema. O Fórum não pode parar”, lamentou indignado.

Dentre as diversas funções, o articulador tem o papel de preparar e acompanhar reuniões, seminários, oficinas dentre outras; elaborar redação de ofícios, atas, cartas, relatórios e projetos; realização de Mobilização e Articulação dos atores e atrizes sociais no Território; apoio às entidades executoras no Território na elaboração dos planos de trabalho e encaminhamento da documentação junto a DFDA, Câmaras Técnicas, CEDRS e Caixa Econômica Federal; apoio à instância responsável pela gestão dos projetos e recursos do Colegiado do Fórum Territorial; secretariar as reuniões do colegiado do Fórum Territorial que sejam delegadas pela Coordenação Executiva; organização dos arquivos com a documentação do Território; moderação de oficinas e reuniões quando delegadas pela Coordenação Executiva; atender outras demandas de atividades apresentadas pela Coordenação Executiva, conforme as ações a serem coordenadas pelo Fórum dentre outras muitas atribuições.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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