Pesquisadores, entidades e agricultores discutem construção do conhecimento agroecológico

Entidades de agricultores, pesquisadores e agricultores experimentadores participaram de dois dias de discussão sobre a construção do conhecimento agroecológico, tomando como referência os trabalhos de campo desenvolvidos entre a pesquisa e as ações das famílias agricultoras que desenvolvem produção rural dentro da lógica diversificada da agricultura familiar agroecológica na região do Curimataú paraibano.

O seminário aconteceu durante os dias 30 e 31 de julho no auditório da Embrapa Algodão Campina Grande, contando com a participação de componentes da Arribaçã, AS-PTA, Emater, Embrapa Algodão dentre outras organizações que trabalham na região.

O pesquisador da Embrapa Algodão, Melchior Batista da Silva, informou que aquele seminário objetivou estudar a apresentação de estudos feitos no território da Borborema(Curimataú) e discutir a trajetória de trabalho desenvolvido na região numa lógica agroecológica, encontrando alternativas a culturas danosas ao meio ambiente a exemplo dos venenos, transgênicos e a cultura do fumo que já se aponta como uma das culturas que geram dependência e tira as famílias da lógica de diversificação de culturas e cultivos e impõe a monocultura de um produto gerador de problemas pra quem produz e para quem consume e lembrou que os resultados serão balizadores para a construção de planos e ações em políticas públicas para a produção sustentável na agricultura familiar. “É só assim que a gente consegue, você vê um seminário desse apresentar pesquisas, agricultores do Pólo fazendo intervenções, então é a gente aprender com agricultores e agricultores aprender conosco e a Embrapa tem apostado nisso, tanto que no seu macroprograma 6 nós tivemos hoje na Embrapa Algodão a presença do gestor Marcelo Gastal que é de Brasília e é a pessoa que de dentro da Embrapa que visa trabalhar as questões da agricultura familiar nessa empresa e a nossa empresa não está dando as costas para a agricultura familiar, ela está encarando isso e exige que os projetos que sejam feitos para a agricultura familiar sejam feitos pensando no trabalho feito com os agricultores do campo, com pesquisas participativas, métodos participativos e vendo a realidade local, isso é que é importante”, explica o pesquisador Batista da Silva ao falar aos ouvintes das emissoras parceiras través de nossos programas especializados em comunicação rural.

Entrevistado por Stúdio Rural, o representante da Emater nas discussões, José Sales Alves Wanderley Júnior, disse que as representações saem contempladas porque trata-se de um espaço novo de discussão dentro do território da Borborema onde uma série de instituições comprometidas com a agricultura familiar podem está se reunindo para discutir, questionar e construir propostas que venham subsidiar e dar respostas as ações sustentáveis do segmento da agricultura familiar tomando como base a importância que tem para o processo gerador de trabalho e renda de toda a região. “Esse ponto de referência passa a partir de um questionamento, reflexões e de um olhar mais sistêmico na região procurando vê a problemática que existem na região, quais são as demandas reais e a integração do ensino, da pesquisa e da extensão é muito saudável em nossa região devido a gama de instituições que existem”, explica Sales Júnior.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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