Projeto de produção do algodão agroecológico avança no Apodi Potiguar

O projeto de produção do algodão agroecológico no Apodi potiguar está em pleno desenvolvimento numa ação que envolve o financiamento da Petrobrás e entidades parceiras a exemplo do Projeto Dom Helder Camara, Embrapa dentre outras e contempla 30 famílias do município de Apodi, trabalho todo desenvolvido numa dinâmica de transição agroecológica.

Segundo a assessora técnica da Coopvida, Cooperativa que acompanha o projeto, Maria do Socorro Batista Diniz(foto), as famílias agricultoras envolvidas no projeto são de assentamentos da reforma agrária escolhidas pelo seu grau de organização, por terem já uma proposta de trabalho com dinâmica agroecológica, que tenha um trabalho com participação da mulher, dentre outros critérios que fortaleceram as discussões em torno de um trabalho produtivo e sustentável.

Ela disse que esse representa o trabalho inicial com o algodão e tem referência nas ações desenvolvidas pelo Esplar no Estado do Ceará e pela Arribaçã na Curimataú paraibano dentro de uma dinâmica da agroecologia. “Nós temos um pessoal que trabalhava com algodão no sistema convencional à dez anos atrás, só que com esse resgate e dentro dos objetivos que já vem sendo discutido pelo Dom Helder na questão do agroecológico e do orgânico é que esse trabalho veio a calhar e também a contemplar dentro da nossa proposta programada para o setor produtivo agora também dentro da cadeia do algodão”, argumenta Diniz.

A estratégia de convivência com o bicudo do algodão, segundo aquela técnica mobilizadora, é plantar a cultura, de forma consorciada, nos primeiros dias do inverno para que se surgir o bicudo seja nas fases mais quentes da estação e as famílias possam ter uma convivência utilizando técnicas de controle natural do inseto, evitando que se transformem em praga.

Batista Diniz informou que a proposta para a venda do produto é dentro da cadeia de produção e de mercado desenvolvidos pelas entidades parceiras que buscam empresas que trabalhem o preço justo, lembrando que para o próximo ano o projeto prevê o envolvimento de forma direta de mais 330 famílias fazendo parte da ação produtiva e envolverá famílias em outras microrregiões do Rio Grande do Norte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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