Representante do Pólo diz que 2009 trará segurança como tema de suporte da paz no campo

Discutir a realidade camponesa utilizando a segurança como um dos focos principais para conquistar a paz esse é um dos temas identificados pelas representações das entidades do Pólo Sindical da Borborema a partir de encontros que foram realizados ao longo deste ano de 2008 e que será almejado como ponto de pauta durante as reuniões e ações das entidades dos agricultores familiares agroecológicos no próximo ano 2009.

Segundo o coordenador do Pólo Sindical e das Entidades da Borborema, Nelson Ferreira dos Santos(foto), o ano de 2008 foi de muita luta e organização por parte das entidades e as famílias de agricultores, mas acredita que um dos temas que será pautado nas diversas ações e encontros do próximo ano será a segurança como um dos suportes de paz no campo e uma das razões de manter as famílias na atividade rural já que os casos de violência no meio rural vem provocando a retirada de famílias para as cidades pela falta de providências por parte das autoridades policiais. “A gente espera que a cada final de ano as nossas forças sejam renovadas através do espírito natalino e com a chegada do ano novo é como a gente renasce para uma nova luta, uma nova batalha e desejamos muita saúde, muita paz e esperamos que a gente possa avançar em algumas políticas que venham assistir os agricultores na questão da paz e da segurança, é isso que está precisando já que os agricultores sofrem com ameaças, assaltos e violências que estão acontecendo na zona rural e isso é que mais nos desafia nesse momento e que deveria os governos federais, estaduais e municipais, sobretudo as Câmaras de vereadores deveriam está fortalecendo a luta por uma política de segurança no campo”, argumenta Ferreira, dizendo que as entidades já tiveram importantes avanços na estruturação e que a segurança será um dos temas presentes nas discussões diversas nos encontros das entidades.

Ele disse que as entidades já identificam elevado número de pessoas que saem do campo para morar na cidade, fato que tem preocupado as organizações já que diante de tantas crises, a crise do alimento será uma dessas limitações e neste aspecto é preciso que as políticas sejam plenas para a fixação das famílias nas atividades camponesas.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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