Dentro das atividades desenvolvidas pelo Fórum de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Pólo da Borborema, com reuniões e visitações na última quinta-feira, 23, o secretário do desenvolvimento territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Humberto Oliveira, visitou unidades produtivas com práticas sustentáveis nos municípios de Remígio e arara, no Curimataú paraibano.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Inicialmente ele, na companhia das representações das entidades diversas participantes da agenda de atividades, visitou a experiências do agricultor Severino Ramos, no Assentamento Junco município de Remígio, momento em que estava sendo concluídos trabalhos de armazenamento de forragem de milho e em seguida visitou uma outra unidade produtiva que estava trabalho a fabricação caseira de telas com uso de uma máquina especializada enquanto tecnologia adaptada aos trabalhos da agricultura familiar. style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>“È bom demais porque a gente armazena a ração perto do curral, uma ração que sempre se perde e assim é difícil se perder”, explicou o agricultor Severino Ramos ao ser entrevistado pela equipe Domingo Rural, falando sobre o que foi mostrado aos componentes territoriais e governamentais, assegurando que todo o trabalho vem sendo desenvolvido desde três anos passados a partir de um trabalho de capacitação pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio e das entidades da ASA Paraíba, prática que vem sendo fortalecidas com ações e recursos financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>O secretário Humberto Oliveira visitou os campos produtivos com algodão agroecológico na comunidade Poço do Gado, no município de Arara, onde pode conhecer o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Embrapa Algodão em parceria com as entidades Arribaçã, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arara dentre outras. “Esse território é exemplar em alguns casos. Além dos que você já citou, tem o programa sementes da paixão que eu acho que é um programa que dois ou três territórios mais no Brasil realizam e ele é fundamental porque ele, retoma, resgata a importância das sementes crioulas, aquelas que o agricultor está acostumado a cultivar e isso tem uma relação não só com a produção agrícola com o meio ambiente, com a preservação da biodiversidade, mas tem uma relação também com gastronomia porque hoje em dia nós vamos perdendo os sabores que a gente na infância conviveu com eles de ter por exemplo um cuscuz de um milho essa variedade está desaparecendo porque os agricultores passaram a plantar milho híbrido e então você faz um cuscuz de milho ralado que não é o mesmo gosto da sua infância porque a variedade de milho não é a mesma, se perdeu e os agricultores estão recuperando isso, estão recuperando para o bem da humanidade como um todo, não só da produção agrícola, do maio ambiente, mas da cultura dos povos”, comenta aquele secretário governamental.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Humberto Oliveira falou sobre o projeto de armazenamento de ração e das práticas associadas a partir da compra de equipamentos forrageiros que foram desenvolvidos no território e afirma que deve ser feito um esforça para espalhar a idéia por todo o Brasil em razão da simplicidade operativa e dos resultados apresentados. “O problema da alimentação animal ainda se constitui num problema a ser resolvido e a gente viu aqui uma solução simples, com quinze mil reais você financia uma máquina que pode estar a disposição de um conjunto de famílias em uma comunidade preparando um silo para que eles possam enfrentar o período da seca, assim como vimos aqui essa colaboração intensa da Embrapa Algodão colocando tecnologias a disposição dos agricultores em que eles podem não cultivar de forma orgânica e fazer uma produção agroecológica como também eu vi a alegria dos agricultores familiares em estar ganhando dinheiro com a sua produção num momento inclusive de estiagem ”, comenta Oliveira ao dizer que a sociedade deve fazer constar na pauta das prioridades na próxima gestão governamental.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>O analista da Embrapa Algodão e coordenador dos trabalhos agroecológicos do algodão consorciado, Joffre Couri, disse ter sido de fundamental importância a visita do representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, porque pôde perceber o trabalho que está sendo desenvolvido na parceria com famílias agricultoras e as entidades parceiras, práticas que vêm apresentando resultados positivos e que precisam de apoios governamentais no fortalecimento da divulgação e extensão das tecnologias para outras regionais e estados nordestinos objetivando a retomando da atividade algodoeira agregado no modelo de produção da agricultura familiar.

style=FONT-FAMILY: 10pt FONT-SIZE: ?Arial?,?sans-serif?;>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural