Stúdio Rural evidencia encontro de validação sobre a gestão integrada de resíduos sólidos

A Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, realizou um encontro com diversos prefeitos paraibanos para o processo de validação da proposta de regionalização da gestão integrada de resíduos sólidos, em evento que aconteceu no dia 09 de julho, no auditório do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), em Campina Grande.

Segundo o engenheiro agrônomo daquela secretaria, Beranger Arnaldo de Araújo, essa foi a última etapa do processo de elaboração do Plano de Regionalização iniciado em janeiro deste ano e neste encontro os prefeitos e representantes presentes responderam aos questionários com informações sobre o manejo dos resíduos sólidos, desde a varrição e coleta dos resíduos domiciliares até a destinação. “Hoje, em Campina Grande, está culminando um trabalho que a gente fez durante dez oficinas em todo o estado da Paraíba, onde a gente fez diagnóstico, fez prospecção, fez capacitação, nivelamento de saberes sobre a política nacional de resíduos sólidos em nível municipal e estadual, então nós enquanto coordenação da elaboração de resíduos sólidos estamos fazendo esse trabalho”, explica dizendo que o estado está apresentando aos municípios um estudo de regionalização de viabilidade da gestão consorciada intermunicipal que viabilize a gestão integrada do resíduo sólido com destinação final adequada numa lógica que reúna agrupamentos de municípios como solução regionalizada e que no estado da Paraíba constará de 21 arranjos microrregionalizados.

Edvan Pereira Leite é prefeito da cidade de Boa Vista, Cariri Oriental, ao dialogar com Stúdio Rural disse que vê como projeto pouco otimista já que órgãos como IBAMA e Sudema deveriam ser órgãos de orientação e passam a ser órgãos de repressão aplicando altas multas para os municípios que não tenham um plano adequado para os lixões o que tem lançado esses municípios no CADIN e criando situações frustrantes para cada administração e diz que acredita que as novas propostas não mudarão esse quadro. “Se Campina Grande não tem um matadouro público que muitas vezes o abate desce por esses canais, como é que município pequeno como Coxixola, Boa Vista, São João do Cariri com 6, 7 mil habitantes com uma receita tão comprimida que muitas vezes o prefeito fica no dia 10, dia 20 de cada mês passando a noite acordado pensando em qual a verba do FPM vai sair”, questiona dizendo que os municípios não terão condições de cumprir com as metas para trabalhar o processo de direcionamento do lixo nos moldes ambientais que estão sendo exigidos.

Rita de Cássia Castro Chaves é consultora da empresa Geotécnica Consultoria que presta serviço de assessoria ao governo do estado e, ao falar com Stúdio Rural, disse que esse encontro teve papel de validar os arranjos elaborados através das diversas oficinas e encontros realizados e que a partir de então as discussões para a construção dos planos municipais para o processo do gerenciamento do lixo produzido em cada município.

Amauri Ferreira de Souza, Didi, é p novo prefeito da cidade de Barra de Santana, participou do encontro e disse ser uma discussão de suma importância não só para Barra de Santana como também para os demais municípios e disse que a atual gestão está buscando construir o processo de condução da reciclagem do lixo e melhor direcionamento para os resíduos sólido mesmo seno aquele município um coletivo em que a maioria do público reside e trabalha no meio rural. “Barra de Santana está correndo atrás porque já era pra ter sido feito o seu plano de resíduos sólidos desde o ano passado, 2012, o Ministério das Cidades tinha uma verba destinada para que os municípios pudessem fazer seus planos, infelizmente passou 2012, Barra de Santana não fez e agora nós estamos correndo atrás para que a gente possa fazer o nosso plano de resíduo sólido”, explica ao dialogar com os ouvintes das nossas emissoras parceiras.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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