
Combate ao trabalho escravo é tema evidenciado por entidades da justiça na capital paraibana
Entidades diversas compostas por Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU) e Superintendência Regional do Trabalho na Paraíba, órgãos integrantes da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Paraíba (Coetrae), dentre outras, promoveram e participaram de uma atividade denominada cine-debate em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
O evento aconteceu nesta quarta-feira, o1 de fevereiro, na capital paraibana, e, conforme a assessoria do MPF-PB, teve como um dos debatedores o procurador da República Renan Paes Felix, coordenador do Grupo de Apoio ao Combate à Escravidão Contemporânea e ao Tráfico de Pessoas da Câmara Criminal do MPF, abordando a atuação do Ministério Público Federal no combate ao trabalho escravo contemporâneo, a necessidade de atendimento às vítimas após o resgate e a importância da quebra do ciclo vicioso, em que as mesmas pessoas são resgatadas mais de uma vez.
Conforme aquela assessoria, um dos pontos debatidos pelo procurador foi a participação do MPF nas operações de campo do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, com o intuito de coleta imediata de prova para embasar melhor futuras denúncias. “O Grupo Móvel é coordenado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência e reúne, além de auditores fiscais do Trabalho, membros do MPF, MPT, da DPU e integrantes das polícias Federal e Rodoviária. Em 2022, o MPF acompanhou 28 operações de resgate a vítimas de trabalho escravo”, reforça acrescentando que nos últimos anos o órgão ministerial tem priorizado o combate ao trabalho escravo contemporâneo.
O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, explica aquela assessoria, é lembrado em 28 de janeiro, em alusão à data em que os auditores Eratóstenes de Almeida, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram assassinados, no crime que ficou conhecido como a Chacina de Unaí, ocorrida em 2004. “No mesmo ano, nove pessoas foram denunciadas pelo MPF por envolvimento no quádruplo homicídio”.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom
Fotos: Monica Ervolino/SEDH
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