Comercialização de produtos agroecológicos do Coletivo apresenta expectativa positiva

A perspectiva de fechar esse semestre do ano como período de prosperidade em produção, agregação de valor ao produzido e venda dos produtos da agricultura agroecológica do Coletivo Regional do Cariri, Seridó e Curimataú é boa já que o ano foi de acúmulo de água nas cisternas calçadão e aproveitamento dos conhecimentos de capacitações diversas que aconteceram em anos passados e no primeiro semestre do ano.

A afirmativa é da assessora do Coletivo Regional e Patac, Zilma Maximino Dantas, que ao dialogar com Stúdio Rural, fala sobre o trabalho que vem se fazendo para o processo de produção, de agregação de valor e ao mesmo tempo a busca de mercado permanente já que as comunidades receberam diversas ações através de um patrocínio da Petrobrás via 10pt> Programa Petrobrás Desenvolvimento e Cidadania com gestão feita pelas entidades do Coletivo Regional do Cariri, Seridó e Curimataú com assessoramento da ONG Patac.

Ela disse que as famílias agricultoras assessoradas estão participando de programas importantes como o PAA, Programa de Aquisição de Alimentos da Conab, o Programa Nacional de Alimentação Escolar(PNAE) e a Bodega Agroecológica que assume papel importante enquanto espaço de vendas de produtos da agricultura familiar agroecológica de cidades diversas daquelas microrregiões e aproveitou para lamentar a falta de estrutura por parte das prefeitura para a compra e armazenamento dos produtos que serão usados na alimentação dos estudantes das escolas nos municípios dentre outros grupos sociais beneficiários nos programas. “Do pessoal que a gente trabalha, cinco municípios estão vendendo para o PNAE, mas existe ainda muitas dificuldades, principalmente na questão da infra-estrutura por parte das prefeituras que não dispõem de infra-estrutura suficiente para armazenar os produtos de acordo com a sazonalidade porque aí teriam que armazenar por mais tempo até chegar uma nova safra e isso as prefeituras não têm”, explica aquela liderança dizendo que as entidades vêm discutindo essas questões na expectativa de que na safra de culturas como umbu tenham amplo aproveitamento na safra 2012.

A certificação dos produtos junto ao Ministério da Agricultura é outra conquista que as entidades e agricultura estão implementando já que os alimentos colocados nos programas governamentais com origem em produções limpas como forma de ofertar saúde aos beneficiários através da alimentação de qualidade recebem um diferencial nos preços pagos. “A gente tem vários desafios na questão da comercialização, um deles é isso que a gente já falou, de infra-estrutura, um outro é a questão da qualidade dos produtos, e aí quando a agente fala que a gente tem produtos orgânicos agroecológicos e estamos trabalhando nessa perspectiva aí existe também a questão da certificação que os agricultores só vão ter direitos a esse acréscimo de 30% se eles tiverem o certificado e comprovados pelo MAPA de que realmente eles produzem orgânicos agroecológicos”, explica aquela assessora dizendo que será preciso mais empenho da Vigilância Sanitária para o processo de acompanhamento junto ás organizações e coletivos produtivos.

Zila garante que a discussão terá que ser ampliada por dentro dos territórios para que o programa possa a cada dia melhorar e possa ofertar produtos de qualidade para as escolas e instituições de apoio social e ao mesmo tempo continue sendo programa indutor para o crescimento da oferta da produção e geração de trabalho e renda na agricultura familiar.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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