Componente do Polo Sindical Borborema apresenta diagnóstico de crise em razão da seca e Covid-19

Avaliação de uma realidade crítica e apresentação de um diagnóstico desolador para o município de Lagoa Seca e o conjunto dos municípios componentes do Polo Sindical da Borborema foi apresentado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Seca, Nelson Ferreira dos Santos, no Notícias Agrícolas da Rádio Stúdio Rural, nesta sexta-feira(09).

Ferreira explicou que esse 2021 está apresentando um quadro bem mais complexo que o ano passado já que traz consigo consequências da Covid-19 associadas a uma seca e apresentação de uma crise hídrica assustadora para esse restante do ano até o encontro do possível inverno 2022. “Na questão de água, as cisternas não encheram, de forma que isso tem sido uma dor de cabeça que já estamos enfrentando e fico imaginando a questão lá em outubro, novembro, dezembro e até as primeiras chuvadas”, explica dizendo ser urgente as ações nas políticas de Estado para abrir políticas de enfrentamento dessa realidade de forma emergencial e ao mesmo tempo dando condições para as que atividades e famílias consigam alcançar o próximo ano agrícola. “A gente precisa ver aí nossos representantes, deputados, senadores precisam olhar porque essa é uma questão que o semiárido paraibano, pessoal do sertão, do médio sertão, do curimataú, do agreste e até mesmo na zona brejeira hoje a gente tem um nível de escassez hídrica e a gente precisa chegar em 2022, mas com as nossas criações vivas”, conclama Ferreira Santos.

Em Lagoa Seca, justifica Ferreira, a gestão pública local vem fazendo uma discussão democrática com o campesinato e trabalhando um conjunto de políticas com tecnologias sociais adaptáveis a realidade local. “Isso é fruto das políticas públicas que incidiram sobre o semiárido, políticas essas que foram totalmente formatadas, experimentadas, testadas pela sociedade civil, com o trabalho dos agricultores experimentadores que começou não como política governamental, mas como política da sociedade, das ONGs com projetos que foram nessa direção”, explica Ferreira acrescentando que atualmente temos uma diversidade de experiências e tecnologias sociais que precisam ser aplicadas urgentemente pelos governos em sintonia com a sociedade civil organizada.          
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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