Plantio agroecológico do algodão identifica nova praga e lança tecnologia de convivência

Uma massa branca que se espalha por todo o plantio impedindo o bom desenvolvimento da planta algodoeira além do lançamento de um produto adocicado e que atrai outros insetos. Essa é uma das características de uma praga, denominada de Cochonilha(foto) e que está atacando o plantio do algodão nas áreas produtivas no Sítio Pitombeira, município de Sumé, Cariri Ocidental paraibano, praga que vem preocupando pesquisadores, agricultores e entidades parceiras do projeto de produção do algodão BRS Aroeiras destinado ao plantio de novas áreas nos estados da PB, PE e RN, projeto financiado pela Petrobrás em parceria com o Projeto Dom Helder.

A praga da Cochonilha, segundo o técnico do projeto, Francisco Fontinelle Feitosa Santa Cruz, a presença da Cochonilha surpreendeu pela quantidade presente, evidenciando que ao constatar a praga a alternativa foi colocar o caulim, criando as condições de produção sustentável. “É importante porque a gente vai adquirindo experiência que pode ser repassada para os agricultores que virão futuramente a plantar a cultura do algodão aqui na região do Cariri já que esse projeto é experimental para a gente experimentar variedades e ver como se comporta as pragas com agroecologia e a gente está vendo aqui que o resultado é excelente e vamos transferir isso para os agricultores no ano seguinte”, argumenta.

Ele disse que a praga esperada era o bicudo e não a praga da Cochonilha na proporção apresentada, porém disse ser normal já que na época do ano a cultura do algodão representou a única cultura verde presente no local e que a experiência será observada e melhorada para ser utilizada nos projetos futuros. “Mas a gente está convivendo com ela, fizemos uma aplicação à base de caulim e estamos convivendo com ela normalmente como se deu pra perceber aqui e a produção é satisfatória”.

“Quando a gente perceber a presença da praga nos campos vindouros que estarão vindo, a gente já vai aplicar o produto, o caulim preventivo e a gente vai conviver com ela traquilamente já temos experiência aqui neste campo de produção de sementes”, comemora Fontinelle, acrescentando que a produtividade atingirá a expectativa.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

Compartilhe se gostou

Deixe seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos marcados como (obrigatório) devem ser preenchidos.

Newsletter

Através da nossa newsletter você ficar informado, o informativo do estudo rural já conta com mais de 20 mil inscritos, faça parte você também.

Back to Top