Seminário discute ação sindical e agroecologia no Território da Borborema

Durante os dias 27, 28 e 29 deste mês as entidades do Pólo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema estarão realizando o I Seminário de Ação Sindical e Agroecologia no Estado da Paraíba, evento que acontecerá no Centro de Eventos Maristas de Lagoa Seca e que as entidades vêm pensando desde o ano de 2007 com a meta de poder colocar a experiência das entidades do Pólo a disposição de outros sindicatos da região e do Estado.

Para a representante do Pólo e componente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Remígio, Roselita Victor de Souza, será um evento importante já que será compartilhado experiências de agricultores e agricultoras que estão construindo agroecologia e ao mesmo tempo construindo uma nova ação sindical em cada região e município, justificando que no evento estarão sendo experiências de sindicatos que a partir desse novo papel do sindicalismo vem construindo e dando uma nova dinâmica ao movimento. “Quer dizer, a gente na região do Pólo hoje continua lutando pelos direitos dos agricultores e agricultoras, trabalhando em defesa do que os agricultores ao longo do tempo style=mso-spacerun: yes>  conquistaram como exemplo o direito a aposentadoria, direito ao salário maternidade, auxílio doença, mas também o sindicalismo no Pólo vem também construindo um projeto novo de ação sindical que é aquele em que a gente sai de trás do birô e vai conhecer a realidade dos agricultores e agricultoras e ao mesmo tempo constrói propostas de ação concreta para a agricultura familiar”, salienta Victor.

Ela disse que os sindicatos vinculados a ASA Paraíba tem claro desde bons anos passados que o mundo ruma para uma nova realidade em que se pratique ações sustentáveis no presente e pense ações concretas para as gerações futuras mesmo tendo que conflitar com realidade e interesses de mercado e da política que primem por ações emergentes sem se importarem com a realidade futura do meio ambiente e do planeta como um todo. “A gente vai está discutindo exatamente sobre qual é o papel do sindicato, qual o papel do sindicalismo na construção de uma nova agricultura, uma agricultura que pensa nas futuras gerações que pensa na valorização do conhecimento dos agricultores e onde o movimento se coloca como um ator que pode está mobilizando, articulando e valorizando o conhecimento dos agricultores e colocando esses agricultores como sujeitos de um novo processo de mudança no sindicalismo, na agricultura e onde a gente possa pensar um novo sindicato que continua lutando pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, mas ao mesmo tempo um sindicato que consegue fazer ações concretas discutindo a partir do que ele realiza lá no seu município, lá na sua região”.

Roselita disse acreditar na participação de cerca de sessenta sindicatos de todo o Estado da Paraíba além da participação de entidades diversas citando como exemplo as entidades parcerias do PATAC na região do Agreste, Cariri, Seridó e Curimataú compostas pelo Coletivo Regional de Educação Solidária do Cariri, Seridó e Curimataú, Fórum das Entidades do Agreste paraibano(Folia) e o Coletivo da Agricultura Familiar do Cariri Oriental(Casaco).

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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