A organização não governamental “SOS Sertão” em parceria com o Laboratório de Ecologia e Botânica do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG realizou o curso de extensão “Capacitação em atividades de manejo florestal, aproveitamento, beneficiamento e comercialização dos produtos florestais”.

O evento aconteceu durante a última sexta-feira e sábado(19 e 20/10) onde durante os dois dias os técnicos da SOS Sertão repassaram conhecimentos para os estudantes dos cursos de graduação da Unidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento (UATEC) do CDSA.

Felipe Carlos Pereira de Almeida é Engenheiro Florestal da ONG SOS Sertão, mestrando em Ciências Florestais pela UFCG e responsável Técnico da SOS Sertão foi um dos facilitadores no evento, repassando conhecimentos para a equipe presente e, ao dialogar com Stúdio Rural, ele falou sobre as ações que tem o apoio do TFCA (Tropical Forest Conservation Act) que vem apoiando importantes iniciativas em Manejo Florestal da Caatinga. “Aqui estamos repassando aos alunos de biologia, engenharia de biosistemas e engenharia de biotecnologia algumas técnicas sobre o manejo florestal e como a gente vem trabalhando esse assunto de manejo florestal em toda a Paraíba”, explica detalhando sobre toda a programação trabalhada naquele evento.

Apresentação das atividades do contrato com o TFCA (Tropical, Forest Conservation Act), manejo florestal da Caatinga (Técnicas e legislação), apresentação de um plano de manejo florestal, tipos de manejo florestal sustentável com os diferentes usos dos produtos florestais foram parte dos temas trabalhados.

Alecksandra Vieira de Lacerda é coordenadora do Laboratório de Ecologia e Botânica do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG e, ao participar do Programa Domingo Rural e Universo Rural, explicou que este curso está inserido dentro das atividades comemorativas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e falou sobre esse curso em que Programa Domingo Rural e Universo Rural estiveram presentes lá em Sumé. “O Curso de capacitação em manejo florestal na verdade tem uma essência de relevância muito grande quando a gente pensa em sustentabilidade do bioma caatinga, então como nosso centro é o Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, então acho que nada mais lógico do que a gente estar fazendo essas provocações, provocações hoje colocadas dentro do aspecto do corpo discente da universidade, mas com a perspectiva que eles sejam agentes multiplicadores desses conhecimentos que são aqui colocados. Então a importância de um curso de capacitação desse é a gente estar lapidando mais os alunos a estar falando mais de potencialidades quando a gente pensa no bioma caatinga e no uso sustentável dos recursos naturais que aqui estão presentes nesses espaços”, explica aquela educadora ao dialogar com Stúdio Rural.

Exibição do documentário: Mudanças de clima mudanças de vida; avaliação dos impactos do Manejo Florestal Comunitário, levando em conta os aspectos sociais, econômicos e ambientais, relacionando a necessidade de interação com outras áreas de pesquisa também foram trabalhados associados a uma visita ao Plano de Manejo Florestal da UPF Passagem Rasa que fica a cerca de 11 quilômetros de Sumé observando in loco um PMFS em funcionamento com o processo de (conceituação, considerando os aspectos técnicos style=mso-spacerun: yes>  ambientais e econômicos provocando uma interface com o dia anterior sobre os aspectos teóricos) foram também trabalhados além da busca de visualizar o primeiro e atual talhão explorado observando a regeneração das espécies e discutindo sobre as espécies florestais e sua importância e também a apresentação dos equipamentos utilizados para a realização de um PMFS foram exemplos de trabalhos desenvolvidos pela SOS Sertão em parceria.

Karla Karen da Silva é estudante do curso de Biosistemas e garante que as ações vêm fortalecer o processo de formação da UFCG onde já que os estudantes perceberam a produção das diversas culturas integradas no Manejo Florestal e ao mesmo tempo perceberam que a produção de lenha representa um nicho de negócios já que a demanda por madeira está cada vez mais intensa. “Faço uma avaliação muito boa já que a gente está sempre buscando informações nessa área, não só na questão da preservação, mas também no próprio manejo florestal e na prática temos informações que superam os que as pessoas falam, então é sempre bom está introduzindo essas informações novas para os estudantes e para os futuros profissionais da região também”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural