Supervisora de projeto garante que agricultores pernambucanos estão satisfeitos com preço e produção de mamona

Os agricultores familiares de Pernambuco estão começando a acreditar que voltar a plantar mamona pode ser um bom negócio. A afirmativa é da Supervisão do Projeto Pólos do Biodiesel e consultoria – PE//PB da SAF/MDA/OBRA KOLPING DO BRASIL, Lúcia Maria Canuto Bandeira, justificando que com a presença da Petrobras biocombustível – Unidade de Quixadá, garantindo preço mínimo de R$ 0,71 centavos por quilo e compra da produção na hora certa, pagando o preço de mercado (praça referencia – Irecê –BA), os agricultores estão começando a enxergar a cultura da mamona como algo que pode mudar sua vida, consorciando com outras culturas alimentares nas áreas do agreste, Sertão do São Francisco, Sertão do Araripe e Pajeú pernambucano.

Ela acrescentou que a mamoneira é uma planta de colheita do segundo semestre, período em que os agricultores do semi-árido brasileiro dispõem de poucas culturas, menos atividades e, conseqüentemente, renda para o sustento de suas famílias, aumentando as perspectivas em razão e pela oportunidade de negócio que está surgindo, através do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB, do qual a agricultura familiar tem papel CENTRAL neste processo. Achamos importante relatar como tudo isto vem acontecendo, relata aquela supervisora.

Lúcia Canuto acrescentando que o Projeto Pólos/MDA, em parceria com a Obra Kolping do Brasil, através de seus articuladores e articuladoras, vem desenvolvendo um trabalho de fortalecimento e apoio aos agricultores, através dos núcleos de produção, num trabalho de organização, numa parceria com entidades da sociedade civil (STTRs, CDRS, ONGs e associações produtivas ou comunitárias), assim como, algumas estruturas de governo (Prefeituras, Universidades, INCRA, INTERPE, CETENE, EMBRAPA, BNB, BB e, ETC), onde envolve várias articulações com outras políticas públicas acessíveis a agricultura familiar de nível estadual e federal. Neste sentido, podemos observar que o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, vem contribuindo de forma significativa com a agregação de valor e renda na vida de algumas famílias agricultoras em Pernambuco.

Canuto citou o caso do senhor Enéas Hermínio de Almeida(foto), agricultor familiar do Sitio Brocotó, município de Alagoinha, que plantou 05 hectares consorciando mamona com feijão, milho e abóbora, obteve uma produtividade mais de 1000 quilos por hectare e citou as colocações feitas pelo agricultor. “Sou da roça desde os 07 anos de idade, meu pai era doente e tive que assumir a lida juntamente com minha mãe, para criar meus irmãos….Estou com 71 anos, nunca tinha botado tanto dinheiro no bolso, 4.100,00 reais principalmente de produto vindo da roça…, ainda tenho para vender mais uns 20 sacos ( 2000kg), vou deixar o preço subir mais…”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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