Cooperativa pede socorro governamental para fortalecimento da pecuária na região de Itabaiana

Pecuaristas da região de Itabaiana, Agreste paraibano, vem desenvolvendo um amplo trabalho para o processo de fortalecimento da pecuária em toda a região através da organização cooperativa e, desta forma, atingir suas metas que são: na base fortalecer o processo produção com produtividade, e na ponta chegar com produtos com agregado valor ao mercado consumidor.

A afirmação é do presidente da COOPERVALE, Cooperativa dos Produtores de Leite e Derivados do Vale do Paraíba, com sede em Itabaiana, Mauro Borba de Araújo Pereira Filho, durante entrevista ao Stúdio Rural na manhã desta quinta-feira(09), momento em que pede atenção e ações por parte do governo paraibano para a manutenção da produção de alimentos, consequentemente, geração do trabalho e renda no meio rural que já passa a sentir fortemente as consequências das medidas de contenção da Covid-19. “O setor de laticínios já vinha um pouco desgastado com preços defasados, insumos muito alto e a gente como produtor trabalhando pra poder sobreviver e com essa pandemia se tornou mais difícil ainda porque a comercialização de nossos produtos está um pouco restrita, nós tínhamos uma captação de leite aqui na cooperativa e reduzimos em quarenta por cento por medo da demanda” explica aquela liderança justificando que os produtores estão deixando o leite para os bezerros o que tem se traduzido em verdadeiros prejuízos em suas dinâmicas de sobrevivência.

Borba Filho explicou acreditar no potencial de articulação do Sistema OCB/Sescoop-PB e Faepa/Senar junto as instâncias governamentais para que políticas urgentes sejam trabalhadas para fazer com que esses importantes alimentos da agricultura possam chegar aos setores sociais carentes das políticas de segurança alimentar e garante que a intervenção parceira do estado é de fundamental importância. “A gente precisa, hoje mais do que nunca, porque a gente vai precisar vender o nosso produto, o governo do estado tem também carência em leite, ele tem carência em queijo e tudo mais, então os derivados do leite a merenda escolar precisa, o aluno está fora da sala de aula, mas ele tem que se alimentar, então a gente poderia direcionar isso”, explica em parte de seu amplo diálogo. Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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